Governo dos Açores inscreve 116,2 ME para emprego e habitação em 2024
30 de abr. de 2024, 20:25
— Lusa
Segundo
o Plano de 2024, a que a Lusa teve acesso, pretende-se avançar com
“programas de apoio à criação e manutenção de postos de trabalho que
promovam a estabilidade laboral, o incremento salarial e a redução da
precariedade, bem como medidas de inserção socioprofissional dirigidas a
públicos vulneráveis”.No documento está
também inscrito um apoio financeiro “destinado a todas as unidades
produtivas artesanais dos Açores registadas que promovam projetos de
formação, de dinamização do setor artesanal, de investimento nas
empresas artesanais e de qualificação e inovação do produto artesanal”.O
executivo açoriano pretende igualmente avançar com “subsídios não
reembolsáveis a atribuir às famílias para comparticipação na aquisição,
ampliação e alteração de habitação própria”.Pretende-se
ainda promover obras de urbanização e de reabilitação para
“disponibilização de fogos a pessoas singulares e de lotes a pessoas
singulares e coletivas destinados à promoção de habitação própria
permanente e à habitação de custos controlados”.O
Plano de 2024 prevê também subsídios ao arrendamento de prédios ou de
frações autónomas de prédios urbanos, destinados à habitação, a atribuir
a famílias, bem como a assunção de encargos com empréstimos contraídos
para construção/aquisição de habitação destinada ao realojamento de
famílias residentes em barracas ou situações abarracadas, no âmbito dos
contratos celebrados com os municípios.O
documento prevê ainda apoios financeiros a atribuir às famílias,
diretamente ou através da celebração de parcerias com autarquias e IPSS
(Instituições Particulares de Solidariedade Social), para “reparação e
beneficiação de fogos destinados a habitação permanente ou para
arrendamento, bem como no combate à infestação por térmitas”.A
proposta de Plano de Investimentos do Governo dos Açores
(PSD/CDS-PP/PPM) para 2024 é de dois mil milhões de euros, como a
anterior, que foi chumbada em novembro, o que motivou a dissolução da
Assembleia Legislativa e a marcação de eleições antecipadas para
fevereiro.“É um orçamento de dois mil
milhões, que é um orçamento bastante vasto, e que responde a este
conjunto enorme de necessidades. E o Plano [de Investimentos] tem um
total de 739 milhões de euros, que também corresponde a este conjunto de
necessidades tão prementes”, disse hoje o secretário Regional dos
Assuntos Parlamentares e Comunidades, na entrega do documento.Segundo o governante, as transferências por parte da República são “à volta dos 300 a 370 milhões de euros”.