Autor: Lusa/AO Online
De acordo com uma nota do gabinete de imprensa do executivo açoriano, Vasco Cordeiro, numa mensagem de felicitações enviada a João de Melo, considera que este é “mais um reconhecimento do seu trabalho e da sua obra” que se junta aos vários prémios já obtidos a nível nacional e internacional.
O vencedor da 20.ª edição do galardão foi escolhido, na quarta-feira, durante uma reunião do júri do prémio, presidido por António Sáez Delgado e que, este ano, integrou Elisa Esteves, Gustavo Rubim, Carlos Reis e a escritora Lídia Jorge.
O líder do Governo Regional espera que o prémio agora atribuído pela Universidade de Évora “constitua um incentivo à continuação da sua produção literária, para satisfação dos seus leitores e para orgulho dos Açores”.
O escritor João de Melo, numa reação à atribuição do prémio, afirmou ser um homem “feliz, sem lágrimas”, sentindo-se distinguido pela qualidade da lista dos que o precederam.
“Se este júri decidiu inscrever-me nesse caminho, pois, então, muito bem, fecho-me no meu pequeno universo para olhá-lo um bocadinho para dentro, ver o que é que eu fiz dele e o que ele fez de mim e, em última análise, afirmar que vou, evidentemente, continuar a escrever, a publicar e a estar por aí”, declarou o escritor açoriano à agência Lusa.
O autor do romance “Gente Feliz com Lágrimas”, que venceu o Grande Prémio do Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, já venceu também os prémios Dinis da Luz, com a obra “O Meu Mundo não é deste Reino”, e da Associação Cultural, com os contos “Entre Pássaro e Anjo”.
Antigo conselheiro cultural na Embaixada de Portugal em Madrid, João de Melo soma mais de 20 títulos, de ensaio, antologia, poesia, romance e conto, e algumas das suas obras de ficção valeram-lhe prémios literários, nacionais e estrangeiros, estando traduzidas em Espanha, França, Itália, Holanda, Roménia, Bulgária, Alemanha, Estados Unidos, México e Croácia.