Autor: Lusa/AO Online
“Sabemos que temos cerca de três mil licenciados em caça submarina nos Açores, temos cerca de 1.400 embarcações licenciadas para a pesca lúdica, agora falta-nos saber mais detalhes desta atividade, para perceber se a legislação tem ou não de ser alterada”, explicou o governante, em declarações aos jornalistas na cidade da Horta, após uma reunião com a recém-criada Associação de Pesca Lúdica dos Açores.
Gui Menezes adiantou que, no final de 2018, o executivo lançou uma nova plataforma eletrónica, nos serviços onde os pescadores lúdicos requerem as suas licenças, no sentido de recolher mais informação sobre a atividade, a par do trabalho que os técnicos de gestão de recolha de dados da pesca estão também a efetuar, devido a obrigações comunitárias.
O presidente da nova Associação de Pesca Lúdica dos Açores, João Freitas, explicou que a reunião com o Governo se destinou, no essencial, a explicar os objetivos desta nova associação, que segundo revelou, pretende também ajudar a combater a pesca ilegal que se pratica no arquipélago.
“A
pesca ilegal não é comercial nem é lúdica, é pesca ilegal! A pesca
lúdica está devidamente enquadrada pela lei, poderá carecer de algum
ajuste ou não, mas está devidamente enquadrada”, esclareceu João
Freitas, adiantando que “devia haver um esforço comum de todos os
setores, no sentido de inibir ou restringir, ao máximo, a pesca ilegal”.