Governo dos Açores está a preparar-se para “bom ano” turístico em 2023
8 de nov. de 2022, 13:20
— Lusa/AO Online
“Estamos
a preparar-nos para ter um ano turístico bom, como nos preparamos para
2022, depois de sairmos de uma pandemia e em que tivemos um ótimo ano
turístico. É óbvio que há nuvens no horizonte, problemas que impactam
diretamente no rendimento das famílias, como seja a questão
inflacionista que se vive neste momento em todo o mundo e em particular
na Europa, a par do conflito armado na Ucrânia”, afirmou Berta Cabral.A
secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas falava aos
jornalistas, no concelho da Ribeira Grande, no Arquipélago - Centro de
Artes Contemporâneas dos Açores, à margem da conferência internacional
"Turismo criativo, desenvolvimento regenerativo, e resiliência do
destino".Trata-se de uma iniciativa
organizada pelo Observatório do Turismo dos Açores, Universidade dos
Açores e Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra em
conjunto com a Guangzhou International Sister Cities University Alliance
(GISU), no âmbito do projeto CREATOUR Azores.Berta
Cabral destacou que os Açores estão “um bocado afastados do palco do
conflito, o que protege mais o destino turístico da região”, indo o
arquipélago “continuar a trabalhar e a fazer a sua promoção”, tendo
ressalvado que a “diferenciação vai ser sempre muito positiva” em 2023.A
titular da pasta do Turismo, na sessão de abertura da conferência
internacional, defendeu que o “triângulo turismo, cultura e criatividade
deve alcançar um eixo efetivo entre as esferas política, económica,
cultural e ambiental”, tendo apontado que a aposta no setor “tem de
estar na primeira linha das prioridades”.A
governante destacou o “forte potencial de diferenciação e de
consequente atratividade, porque a identidade natural e cultural dos
Açores é única e irrepreensível”, tendo apontado o turismo criativo
“enquanto valor intrínseco da projeção e personalização de lugares”.Para
Berta Cabral, o turismo criativo “não é um ator secundário do turismo
de natureza, por mais que se possam tecer comparações”.“É
por direito um destino, um protagonista tão importante que, com as
devidas sinergias, ilustra inquestionáveis vocações e atrações”,
concluiu.