Governo dos Açores diz que transição digital requer cultura de cibersegurança
Hoje 17:32
— Lusa/AO Online
Numa
intervenção na sessão de abertura da iniciativa "Cibersegurança no
Tecido Público Empresarial - Table Top Exercise", em Angra do Heroísmo,
Artur Lima salientou que, nesse contexto, o Governo dos Açores assume um “compromisso claro e determinado com a
transição digital, lado a lado com os açorianos, com os municípios, com
as empresas e com as instituições regionais”.Pois,
acrescentou, só se pode projetar o futuro “garantindo que a
digitalização em curso é uma vantagem competitiva e não uma
vulnerabilidade”.“E, para estarmos
preparados para os desafios do futuro, precisamos de apostar na
formação”, realçou, citado em nota de imprensa.O
governante considerou ainda que o atual contexto de “vertiginosa
transformação tecnológica” tem implicações para “a posição dos Açores no
mundo, para a competitividade e diversificação económica, para a
garantia da coesão territorial, e para a segurança da atividade
empresarial açoriana”.Destacando a
modernização em curso da administração pública regional, Artur Lima
apontou como exemplo o reforço da segurança e da redundância no
processamento de dados na região, assegurado pelos dois ‘data center’
existentes.Além disso, acrescentou, em
2026 será concluído o novo sistema que permitirá trabalhar de forma
remota na administração pública - o Mobile.Gov.“Ao
mesmo tempo que se dão largos passos na conectividade, na
infraestrutura e na digitalização administrativa nos Açores, investimos
continuamente na cibersegurança. Esta é uma dimensão fundamental para
salvaguardar e potenciar a atividade do tecido empresarial da região”,
reforçou. Ainda de acordo com o
vice-presidente do executivo, a importância da posição geoestratégica do
arquipélago “continua a ser fundamental para garantir a segurança no
mundo, mas também se tornou um alvo, exatamente pela velocidade
vertiginosa a que as coisas avançam”.