Governo dos Açores diz que redução do abandono escolar resulta das suas políticas
8 de fev. de 2024, 18:05
— Lusa
“Este é o resultado das
políticas assumidas pelo XIII Governo dos Açores, que, pela primeira
vez, passou a acompanhar individualmente cada aluno que se encontra em
situação de abandono precoce”, referiu o social-democrata, que lidera o
Governo Regional desde o final de 2020, citado numa nota.A
taxa de abandono precoce da educação e formação em Portugal aumentou no
ano passado para 8%, face aos 6,5% do ano anterior, quebrando-se a
tendência gradual de diminuição que se verificava desde 2017, segundo o
Instituto Nacional de Estatística (INE).Apenas os alunos dos Açores mantiveram a tendência de diminuição da taxa, que desceu 4,4 pontos percentuais.O
executivo das ilhas (PSD/CDS-PP/PPM, coligação que venceu as
legislativas regionais de domingo) recorda que a taxa de abandono
precoce na educação e formação é registada pelo INE desde 2011 e que
desde então este é o valor mais baixo.Nesta década, a taxa do arquipélago passou de 27% em 2020 para 23,2% no ano seguinte. Em 2022 houve um novo aumento, para 26,5%.“Em
2021 vimos a primeira descida, depois de cinco anos de profunda
estagnação, e agora vemos a segunda, e bastante significativa”, afirmou
José Manuel Bolieiro, sublinhando estar em causa “um número histórico”.O
governante valorizou o trabalho das secretárias regionais da Educação,
Sofia Ribeiro, e da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego,
Maria João Carreiro.A taxa de abandono
escolar permite identificar a percentagem de jovens dos 18 aos 24 anos
que não concluiu o ensino secundário, nem se encontra a frequentar
qualquer modalidade de educação e formação. A União Europeia estabeleceu como meta para 2030 uma taxa abaixo dos 9%.