Autor: LUSA/AO Online
“Temos tudo pronto e preparado para que no dia 13 de setembro as
escolas estejam prontas – e vão estar prontas - para receber os
alunos”, afirmou à agência Lusa José Freire, explicando que na próxima
semana serão colocados os restantes professores em falta para que as
aulas se iniciem normalmente. O presidente do Sindicato
Democrático dos Professores dos Açores afirmou hoje que faltam cerca de
100 professores e educadores de infância nas escolas da região para o
ano letivo 2017/2018. “Verificando que este número é muito
semelhante ao do ano letivo anterior, constatando que saíram da região
150 professores para as escolas do continente e que apenas entraram para
lugares no quadro [das escolas] 65, faltam sensivelmente 100 docentes”,
declarou José Pedro Gaspar. Segundo o diretor regional, é
"normal" chegar a esta altura e ainda não se ter feito a colocação
destes docentes, reiterando que na próxima semana esta situação estará
ultrapassada. José Freire adiantou que o executivo regional está a
desenvolver “um processo de colocação de professores que resulta de uma
nova legislação” e, ao contrário de anos anteriores, em que este
começou no início do ano, em 2017 o processo foi encetado em maio. “Já
colocámos em termos de docentes no concurso interno 91 vagas, no
concurso externo 65 docentes, por afetação de deslocação entre quadros
da região e oriundos do continente 452, e na oferta de emprego 658
docentes. Falta só colocar nas escolas o equivalente a 100 horários
completos”, esclareceu. De acordo com o diretor regional da
Educação, poderão ser mais de cem professores, porque “alguns desses
horários deverão e são incompletos”, mas, ainda assim, outros serão
completos, resultado de situações como doença, licenças de parentalidade
e maternidade ou gravidez de risco. José Freire referiu que há
cerca de cinco mil docentes no sistema educativo regional, número que se
mantém “em relação aos outros anos”, salientando que tem sido “feito um
esforço para preenchimento de quadros e todos os anos têm entrado cerca
de cem novos docentes que têm vindo a colmatar as necessidades”. “Temos
consciência das necessidades do sistema educativo e temos preenchido,
efetivamente, com os elementos que são necessários para que as escolas
funcionem corretamente”, declarou o responsável.