Governo dos Açores disponibiliza 5 ME para explorações agrícolas
10 de set. de 2024, 15:54
— Lusa/AO Online
Segundo a
Secretaria Regional da Agricultura e Alimentação, a iniciativa visa a
“aquisição de equipamentos de ordenha e alimentação animal, equipamentos
para tratamentos fitossanitários, equipamentos de transição energética e
digital e equipamentos para armazenamento de água”.Conforme
é referido na nota de imprensa, podem candidatar-se aos apoios as
pessoas, em nome individual ou coletivo, que se dediquem à produção
primária de produtos agrícolas.São
elegíveis projetos nos setores da produção animal - como a
bovinicultura, suinicultura, equinicultura, ovinicultura,
caprinicultura, avicultura, cunicultura, apicultura, helicicultura e
lombricultura – e também na produção vegetal (horticultura,
fruticultura, floricultura, viticultura, batata-semente, beterraba, chá e
produção de cogumelos).A apresentação dos
pedidos de apoio efetua-se através de submissão eletrónica do
formulário disponível no portal do PRORURAL+ e pode ser efetuada até ao
dia 30 de setembro.Citado na nota de
imprensa, o secretário regional da Agricultura e Alimentação, António
Ventura, refere que “este é o segundo aviso no âmbito do PRORURAL+ no
segundo semestre deste ano, totalizando 13 milhões de euros em apoios”.De
acordo com António Ventura, este período de candidaturas foi articulado
com a Federação Agrícola dos Açores, sendo que, “à exceção dos projetos
de julho, todos os projetos no âmbito do PRORURAL+ estão analisados”.“Estamos
assim a conseguir ultrapassar a morosidade que se verificava na análise
de projetos do PRORURAL+ e isto deve-se ao aumento de recursos humanos,
a alterações administrativas de gestão e à simplificação de
procedimentos”, explicou o titular da pasta da Agricultura.Segundo
o Governo dos Açores, os apoios previstos no aviso têm como objetivos
“melhorar o desempenho técnico, económico e ambiental das explorações,
visando o aumento da sua competitividade, contribuir para a
diversificação da produção, aumentar a produção de alimentos de
qualidade e contribuir para o rejuvenescimento dos ativos do setor como
alavanca para o combate ao desemprego, incentivando os jovens a
permanecer nas zonas rurais e criando emprego”.Em
termos de prioridades, pretende-se “reforçar a competitividade e a
viabilidade das explorações agrícolas de todos os tipos de agricultura,
em todas as regiões, e incentivar as tecnologias agrícolas inovadoras e a
gestão sustentável das florestas”.A
tutela quer ainda “promover a utilização eficiente dos recursos e apoiar
a transição para uma economia de baixo teor de carbono e resistente às
alterações climáticas nos setores agrícola, alimentar e florestal”.