Governo dos Açores confiante em plano regional de emprego, mas sindicatos deixam alertas
3 de dez. de 2019, 10:07
— Lusa/AO Online
O plano,
declarou aos jornalistas a diretora regional do Emprego e Qualificação
Profissional do executivo, "é um instrumento estratégico que pretende
congregar todas as medidas ativas que promovam a empregabilidade de
todos os Açorianos", desde a sua inserção no mercado de trabalho "à sua
qualificação ou à regulamentação dos instrumentos coletivos de
trabalho"."O objetivo deste documento é
trazer ao de cima tudo o que é política pública de emprego que tem sido
feita nos últimos anos e com os resultados que têm sido apresentados",
concretizou Paula Andrade.A governante
falava em Ponta Delgada após reunião da Comissão Permanente de
Concertação Social sobre a apresentação do Plano Regional de Emprego
2020-2024.Relativamente aos públicos-alvo
do plano, Paula Andrade disse que "estão identificados três grupos
prioritários, nomeadamente os jovens, os desempregados de longa duração e
os grupos mais vulneráveis, aqueles que estarão em risco de exclusão
social".Os líderes regionais da CGTP e da
UGT, João Decq Mota e Francisco Pimentel respetivamente, valorizaram a
existência do plano mas deixaram alguns alertas."Até
20 de dezembro vamos apresentar o nosso parecer com pormenor. Mas já
levantámos algumas questões na reunião (...) É tão importante como a
criação do emprego, este ser de qualidade e haver um combate efetivo à
precariedade", considerou João Decq Mota, da CGTP.Já
pela central sindical UGT, Francisco Pimentel chamou a atenção para a
necessidade de o executivo regional avançar com "instrumentos de
política pública" que resultem em incentivos financeiros às empresas que
criam emprego, para além de ser necessária uma "componente de formação"
junto dos que se pretende que integrem o mercado de trabalho.