Governo avança com projetos-piloto para inserção socioprofissional de pessoas com deficiência em 2019
4 de dez. de 2018, 18:42
— Susete Rodrigues/AO Online
Numa
primeira fase, estes projetos serão desenvolvidos em parceria com a
Cáritas da Ilha Terceira e com a Casa de Saúde de São Rafael,
estando planeado o seu alargamento a outras instituições e ilhas,
nomeadamente ao Faial, com a colaboração da APADIF, e, em São
Miguel, com o apoio da Kairós, explica nota do executivo.
Andreia
Cardoso, que falava na apresentação do resultado da avaliação dos
centros de atividades ocupacionais da Região, realizado no âmbito
do programa AQI – Avaliar, Qualificar e Inserir, considerou que
esta aposta constitui já uma resposta do Executivo às necessidades
identificadas com a realização deste estudo de caraterização.
“É
verdade que as infraestruturas existem, estão a disponibilizar um
conjunto importante de respostas e atividades ocupacionais que são
importantes, mas temos agora de evoluir para outro patamar”,
afirmou, citada na mesma nota.Desta
forma, para 2019, está prevista a implementação de um plano
formativo dirigido a auxiliares e técnicos que desenvolvem a sua
atividade nos centros de atividades ocupacionais com base nas
necessidades identificadas com a realização daquele estudo.
A
secretária da tutela adiantou ainda outras iniciativas que surgem
como resposta às questões sinalizadas pelas instituições,
nomeadamente a revisão dos regimes legais que regulam a
empregabilidade de pessoas com deficiência, uma vez que foi
identificada a necessidade de melhorar estes mecanismos jurídicos no
sentido de passarem a espelhar, de forma mais adequada, as
necessidades específicas destas pessoas.
Andreia
Cardoso manifestou a sua satisfação geral com os resultados
apresentados, os quais, na sua opinião, revelam não apenas a
qualidade dos serviços prestados, como a sua disseminação.
Além
dos avanços registados ao nível dos CAO, também os lares
residenciais, objeto dos trabalhos de caracterização previstos para
o próximo ano, no âmbito do AQI, registaram avanços.
“Ao
nível dos lares residenciais, tivemos a oportunidade de ver crescer
as unidades residenciais para pessoas com deficiência",
salientou Andreia Cardos, destacando o aumento de quatro para 12
unidades, “triplicando não só o número de respostas, como a
capacidade”.
O
programa, assim como os resultados agora conhecidos serão
apresentados nas restantes ilhas da Região, sendo que ambos os
documentos serão igualmente divulgados através do Portal do Governo
até ao final desta semana.