Governo dos Açores avança com ajuste direito em obra na orla costeira da Graciosa
9 de jun. de 2020, 17:07
— Lusa/AO Online
O anúncio de procedimento n.º 5163/2020, da
responsabilidade da Direção Regional dos Assuntos do Mar, lançado em 19
de maio, no valor de 175 mil euros, visava justamente a proteção e
estabilização costeira da falésia dos Fenais e Ventosa.À
saída de um encontro com o presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz
da Graciosa, Manuel Avelar, naquela ilha, o líder do executivo
açoriano, que analisou com o autarca obras em curso, declarou que a
empreitada de proteção e estabilização da zona costeira da Barra, um
investimento superior a sete milhões de euros, vai estar concluída no
último trimestre de 2020.A Secretaria
Regional do Mar, Ciência e Tecnologia adjudicou à empresa
Tecnovia-Açores, esta intervenção, inscrita na Carta Regional de Obras
Públicas, com um prazo de execução de 18 meses, que consiste na
construção de um quebra-mar com cerca de 225 metros de comprimento,
enraizado no lado norte da baía.A
empreitada contempla ainda a proteção marginal de uma nova área de
terrapleno de 3.500 metros quadrados, bem como trabalhos de dragagem e a
construção de um passadiço pedonal.Vasco
Cordeiro referiu que uma vez concluída esta intervenção na Barra, está
previsto avançar com novas valências, como o espaço para o
estacionamento de 50 embarcações, sendo que este será “não apenas um
polo de proteção da orla costeira daquela zona”, mas também irá
“permitir outras funcionalidades para beneficio da ilha Graciosa”.Na
ilha, o presidente do Governo visitou a Aerogare do Aeródromo da
Graciosa, onde a zona de cargas foi alvo de um incêndio em 24 de maio,
mas, entretanto, "totalmente operacional", segundo informou a SATA, que
gere o espaço."A zona de cargas do
aeródromo encontra-se totalmente operacional, incluindo o funcionamento
do equipamento de rastreio de carga. Neste contexto, a aceitação de
carga passa a ser feita sem qualquer constrangimento", informou a
empresa açoriana.O incêndio na aerogare da
Graciosa, que deflagrou na noite de 24 de maio, chegou a ter uma
"dimensão considerável" e atingiu a zona das cargas, mas não afetou a
zona dos passageiros, nem a torre de controlo, disse na altura à Lusa
fonte da Proteção Civil.Posteriormente, a
SATA Gestão de Aeródromos, responsável pelo espaço, admitiu
constrangimentos na operação do transporte de carga, agora resolvidos.Ainda não é conhecida a origem do incêndio.