Autor: Susete Rodrigues/AO Online/Lusa
"Ainda estamos em fase de
avaliação dos danos", disse a secretária regional dos Transportes e Obras Públicas, Ana Cunha.
A secretária avançou que ao início da tarde de hoje técnicos
de gestão de aeródromos da SATA
vão deslocar-se à Graciosa para então ser feita “uma
avaliação mais protagonizada”, sendo que “numa avaliação
muito preliminar, sabe-se que os equipamentos que se encontravam
naquela zona foi salvo, nomeadamente viaturas, alguns equipamentos de
apoio à operação da SATA na placa e o Raio X da carga parece estar
intacto”.
No
que diz respeito à cobertura do edifício ainda “não sabemos em
termos de estabilização quais são as consequências. A zona de
passageiros não sofreu danos, sendo que os bombeiros tiveram que
destruir algumas portas de acesso para poderem chegar ao incêndio
mas nada que inviabilize a operação do aeródromo”.
Ana
Cunha disse ainda que o seguro “foi acionado e fará deslocar para
a ilha os seus peritos. Sabemos que havia alguma carga de
particulares mas, obviamente que o seguro irá cobrir as perdas dessa
carga”.
Questionada sobre a causa do
fogo, a governante foi perentória: "É completamente prematuro avançar-se
com qualquer causa. Não sabemos.
Um incêndio deflagrou no domingo à noite na aerogare da ilha da Graciosa.
O fogo, que chegou a ter uma "dimensão considerável", disse fonte da Proteção Civil à agência Lusa, atingiu a zona das cargas, não chegando à parte dos passageiros nem à torre de controlo.
Não houve vítimas a registar e apenas um bombeiro terá inalado fumo, mas a sua situação está estabilizada, disse a secretária regional Ana Cunha.
A Proteção Civil indicou que o alerta do incêndio chegou pelas 20h23.
No local estiveram seis viaturas e 24 operacionais.