Governo dos Açores adjudica obras no centro de saúde de Velas por cerca de 2,5 ME

O Governo dos Açores vai consignar, na terça-feira, a obra de reabilitação e beneficiação do Centro de Saúde de Velas, na ilha de São Jorge, por cerca de 2,5 milhões de euros.


Autor: Lusa/AO Online

“A Secretaria Regional das Obras Públicas e Comunicações procede na terça-feira, às 11:00, ao auto de consignação da empreitada de reabilitação e beneficiação do edifício do Centro de Saúde de Velas, na ilha de São Jorge, que envolverá o valor de 2.540.509,33 milhões de euros”, refere o executivo açoriano, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, em comunicado.

A empreitada prevê, “além de trabalhos de construção civil, as especialidades de águas e esgotos, fundações e estruturas, gases medicinais, instalações elétricas, instalações mecânicas e ar condicionado, telecomunicações e segurança contra incêndios”.

O Governo Regional recorda que o Centro de Saúde “funciona num edifício de características conventuais, de igreja e claustro”, pelo que “a intervenção a ser realizada junto à igreja tem por objetivo conceber as condições necessárias à implementação de uma Unidade de Saúde”.

O edifício foi sujeito a obras de ampliação, na década de 1980, encontrando-se inserido na malha urbana da vila das Velas, acrescenta.

De acordo com o executivo, a adjudicação vai ser feita à empresa TREPA – Construção Civil, Lda., com “um prazo de execução de 540 dias [cerca de um ano e seis meses]”.

Devido à “necessidade de manutenção do funcionamento do Centro de Saúde, a obra será dividida em quatro fases distintas”, indica o Governo.

A deputada do PS/Açores Isabel Teixeira questionou no início de dezembro o Governo Regional sobre a data em que foi requerido o visto prévio ao Tribunal de Contas para a empreitada de reabilitação do Centro de Saúde de Velas.

Em requerimento entregue na Assembleia Legislativa dos Açores, a deputada, eleita pela ilha de São Jorge, realçava a importância das obras beneficiação e reabilitação do Centro de Saúde de Velas, referindo que, “para o anterior Governo [do PS], esta foi sempre uma prioridade que não se concretizou no tempo previsto quer por causa das burocracias, quer porque o empreiteiro que estava a executar a obra a abandonou, prejudicando todo o processo que se desejava urgente”.