Governo diz que não há registo de portugueses mortos ou feridos no sismo na China

O Governo disse que não há registos de portugueses mortos ou feridos no terramoto que atingiu terça-feira a província de Sichuan, no centro da China, de acordo com fonte da secretaria de Estado das Comunidades.


Autor: Lusa/AO online


Segundo a mesma fonte, há dez portugueses registados nos serviços consulares na zona do terramoto, sendo que nove já foram contactos e o outro nacional deverá mesmo estar fora da região.

O número de mortos causado por um terramoto ocorrido na terça-feira na província de Sichuan, centro da China, aumentou hoje para 19, enquanto o número de feridos se fixou em 247, informou a imprensa oficial.

O 'microblog' do jornal Diário do Povo avançou que 40 dos feridos estão em estado grave, na sequência de um dos mais devastadores terramotos dos últimos anos na China, de magnitude 7 na escala de Richter.

O abalo afetou sobretudo a zona turística de Jiuzhaigou. Segundo o Centro de Redes de Sismos da China, o terramoto teve o seu epicentro a 33,2 graus na latitude norte e 103,82 na longitude este, com uma profundidade de 20 quilómetros.

Em 2008, Sichuan sofreu um dos piores terramotos das últimas décadas, que fez 90.000 vítimas, entre mortos e desaparecidos.

O Presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro, Li Kiqiang, apelaram a todos os esforços para resgatar os feridos e auxiliar as vítimas.

As autoridades chinesas lançaram um dispositivo de emergência de máximo nível, com equipas de resgate destacadas para a área próxima do epicentro.

Jiuzhaigou é um vale famoso pelas suas cataratas e formações cársticas e um dos destinos do centro da China mais visitados por turistas.

Até ao momento, foram evacuados mais de 30.000 turistas da região, enquanto outros 10.000 continuam à espera de serem resgatados, já que os deslizamentos de terra também bloquearam as estradas.

Segundo a imprensa oficial, foram registadas mais de uma centena de réplicas.

Estimativas do ministério chinês de Assuntos Civis apontam para 24.000 habitações destruídas ou gravemente danificadas.