Autor: Lusa/AO online
A garantia surge na sequência das críticas feitas pelos pais e encarregados de educação dos alunos das pequenas escolas rurais da ilha do Faial, que não têm cantina própria e têm apenas direito a uma sopa, a uma sandes e a uma peça de fruta por dia.
"Penso que estará encontrado, dentro de pouco tempo, o melhor processo para que esta situação esteja ultrapassada e para que as crianças tenham a mesma resposta que as crianças de toda a região", assegurou Rodrigo Reis.
Segundo explicou o diretor regional da Educação, a solução passa pelo lançamento de um concurso para a adjudicação do serviço da cantina da Escola Básica e Integrada António José d'Ávila, de forma a que a empresa que vier a ser contratada garanta a confeção e distribuição de refeições idênticas para todos os alunos.
"Isto passa, sem dúvida, por um procedimento concursal, em que se terá de fazer uma adjudicação, para a confeção e distribuição destas refeições, porque nós não iremos colocar mais funcionários, porque a escola não tem capacidade para ter, depois, uma frota para transportar as crianças", esclareceu.
Rodrigo Reis lembra, no entanto, que essa decisão compete sempre ao Conselho Executivo da Escola e não à tutela, mas que, de qualquer forma, o processo deverá estar concluído, a tempo do início do novo ano letivo 2019/2020, marcado para 16 de setembro.
Um grupo de pais e
encarregados de educação dos alunos da Escola Básica e Integrada António
José d'Ávila, criou um movimento para exigir melhores refeições
escolares para os seus educandos, reclamando o facto de "mais de 400
crianças" das pequenas escolas à volta da ilha não terem direito a uma
refeição completa como os alunos da cidade da Horta.