Governo diz que haverá refeições escolares idênticas para todos os alunos
24 de jul. de 2019, 14:50
— Lusa/AO online
A garantia surge na sequência das
críticas feitas pelos pais e encarregados de educação dos alunos das
pequenas escolas rurais da ilha do Faial, que não têm cantina própria e
têm apenas direito a uma sopa, a uma sandes e a uma peça de fruta por
dia."Penso que estará encontrado, dentro
de pouco tempo, o melhor processo para que esta situação esteja
ultrapassada e para que as crianças tenham a mesma resposta que as
crianças de toda a região", assegurou Rodrigo Reis.Segundo
explicou o diretor regional da Educação, a solução passa pelo
lançamento de um concurso para a adjudicação do serviço da cantina da
Escola Básica e Integrada António José d'Ávila, de forma a que a empresa
que vier a ser contratada garanta a confeção e distribuição de
refeições idênticas para todos os alunos."Isto
passa, sem dúvida, por um procedimento concursal, em que se terá de
fazer uma adjudicação, para a confeção e distribuição destas refeições,
porque nós não iremos colocar mais funcionários, porque a escola não tem
capacidade para ter, depois, uma frota para transportar as crianças",
esclareceu.Rodrigo Reis lembra, no
entanto, que essa decisão compete sempre ao Conselho Executivo da Escola
e não à tutela, mas que, de qualquer forma, o processo deverá estar
concluído, a tempo do início do novo ano letivo 2019/2020, marcado para
16 de setembro.Um grupo de pais e
encarregados de educação dos alunos da Escola Básica e Integrada António
José d'Ávila, criou um movimento para exigir melhores refeições
escolares para os seus educandos, reclamando o facto de "mais de 400
crianças" das pequenas escolas à volta da ilha não terem direito a uma
refeição completa como os alunos da cidade da Horta.