Governo diz que abriu 900 vagas para os quadros das escolas entre 2014 e 2019
19 de set. de 2019, 17:34
— Lusa/AO online
Numa reação às
declarações de hoje da parlamentar social-democrata Maria João Carreiro,
a secretaria regional da Educação e Cultura adiantou, em nota de
imprensa do executivo açoriano, que por via desta medida “verificou-se a
redução de cerca de duas centenas de docentes em regime de contratação a
termo resolutivo”.A deputada 'laranja'
considerou hoje que há “necessidades permanentes” no sistema educativo
regional a ser colmatadas de forma precária, recusando-se o Governo dos
Açores a resolver a questão.Para a
parlamentar, o número de docentes que iniciam o seu contrato a termo
certo a 01 de setembro e termina a 31 de agosto “comprova que há
necessidades permanentes no sistema educativo regional, estando a ser
colmatadas de forma precária”. O
departamento governamental reitera que, “no âmbito do reajustamento da
rede escolar, são abertas em cada ano todas as vagas correspondentes às
necessidades permanentes do sistema educativo”.Segundo
o executivo açoriano, a abertura destas vagas “tem em consideração o
número de alunos e de turmas existentes”, e “por consideração o número
de saídas do sistema educativo” por via das aposentações, mortes,
exonerações e transferências, entre outros casos.Para
o Governo Regional, socialista, desta forma “asseguram-se as atividades
letivas dos alunos que frequentam as escolas dos Açores, assim como as
atividades destinadas aos alunos com necessidades educativas especiais,
incluindo o apoio educativo acrescido”.“Das
vagas destinadas à satisfação de necessidades permanentes, apenas são
preenchidas em regime de contratação a termo no respetivo ano escolar
aquelas que não são preenchidas pelos concursos de provimento em lugar
do quadro, por inexistência de candidatos ou por não aceitação dos
candidatos ali colocados, assim como as respeitantes a saídas do sistema
educativo ocorridas após o concurso de provimento”, sustenta a
secretaria regional da Educação e Cultura.De
acordo com o executivo regional, as restantes vagas abertas em cada ano
são “num número superior a meio milhar, para preenchimento em regime de
contratação a termo”, representando, “efetivamente, necessidades
transitórias do sistema educativo”.Os
cerca de 500 docentes contratados a termo em cada ano “destinam-se à
substituição de igual número de docentes temporariamente ausentes do
serviço por motivos de doença, gravidez de risco e de parentalidade”.Na
opinião do Governo Regional, “tem sido cumprida a diretiva da União
Europeia sobre a integração nos quadros dos professores contratados com
medidas concretas e públicas”.