Autor: Pedro Nunes Lagarto
O Executivo justifica a autorização com o interesse público do projecto, uma vez que o equipamento a construir “é imprescindível para o corrector tratamento de resíduos orgânicos agrícolas, florestais, animais e lamas industriais, resultando na produção de compostos orgâncos, sólidos e líquidos ricos em húmus, nutrientes e mico-organismos que poderão beneficiar as culturas de ananás e hortofrutícolas intensivas, de modo convergente com a segurança alimentar”.
“Valor estratégico” para São Miguel
Ontem António Simas, director técnico responsável pela qualidade, ambiente, higiene e segurança alimentar, explicou que a nova central no Chã do Rego de Água, orçada em dois milhões de euros (a candidatar a fundos comunitários), é uma unidade projectada a nível de ilha, podendo vir a assumir um valor estratégico para São Miguel.
“Permite resolver um conjunto de problemas ambientais relacionados com a gestão de resíduos agrícolas e florestais biodegradáveis, como através de processos exclusivamente biológicos valoriza aqueles ao ponto de poderem transformar radicalmente o modo actual de produção agrícola e florestal da ilha”, explica António Simas.
A mesma fonte da Profrutos acrescenta que a central “pode mesmo ser considerada como estruturante para a economia da ilha, por viabilizar, de modo ambientalmente sustentável, a substituição dos adubos químicos por adubos orgânicos, estes especialmente recomendados para o modo de produção biológica”, refere.
Leia esta notícia na íntegra no jornal Açoriano Oriental de terça-feira,
Dia 24 de Agosto de 2010