Governo açoriano investe 1 ME na unidade de saúde e escola do Corvo
9 de dez. de 2022, 18:33
— Lusa/AO Online
“São obras de
requalificação e de ampliação porque era inaceitável, no caso da escola
não ter uma cantina, como também eram graves as infiltrações e a
necessidade de ampliação do edifício da unidade de saúde de ilha”,
declarou José Manuel Bolieiro aos jornalistas.O
líder do executivo regional (PSD/CDS-PP/PPM) falava na escola Mouzinho
da Silveira, na ilha do Corvo, após a cerimónia de assinatura dos autos
de consignação para a ampliação daquela escola e para a reabilitação da
unidade de saúde, iniciativas integradas na visita estatutária à ilha.“Estamos
a apontar, sem IVA, na proximidade dos 400 mil euros cada uma [obra]. O
que dá um total superior a 800 mil euros de realização, próximo de um
milhão de euros”, detalhou.Bolieiro
considerou que a inexistência de uma cantina na escola era uma “carência
inaceitável” e assegurou que as obras vão começar em janeiro de 2023
tendo um prazo de execução de nove meses.Em
2018, a falta de uma cantina escolar motivou uma greve de fome do
deputado do PPM (um dos partidos que atualmente integra o executivo),
Paulo Estêvão, numa altura em que Governo Regional era do PS.Bolieiro
criticou ainda a herança de 24 anos do Governo Regional do PS, dando
como o exemplo o “estado” do edifício da unidade de saúde do Corvo.Sobre
as críticas dos socialistas, que na terça-feira denunciaram a
“degradação” dos serviços de saúde no Corvo, Bolieiro acusou o PS de
“angústia pela perda de poder”.“A
arguição de quem está na oposição com a angústia de ter perdido o poder é
apenas falar mal por falar mal. Isso não merece sequer especial
consideração da minha parte”, afirmou.Na
terça-feira, o PS anunciou que entregou um requerimento ao Governo
Regional dos Açores devido aos “evidentes sinais de degradação do
funcionamento” da unidade de saúde do Corvo.O
atual Governo dos Açores, suportado no parlamento pelos partidos do
executivo, pela IL, Chega e deputado independente, tomou posse em
novembro de 2020, após 24 anos de governação do PS na região.