Governo abriu concurso para 86 médicos de Medicina Geral Familiar
11 de abr. de 2019, 12:12
— Lusa/AO Online
A nota destaca que os
postos de trabalho a ocupar caracterizam-se, genericamente, pelo
desempenho de funções médicas, na especialidade de Medicina Geral e
Familiar.Segundo o Ministério da Saúde,
este concurso destina-se a médicos já vinculados ao Serviço Nacional de
Saúde, que pretendam alterar o seu local de trabalho.“Este
procedimento agora em curso vem responder às necessidades de alteração
de local de trabalho que não têm sido respondidas através dos concursos
de mobilidade”, adianta o Ministério da Saúde em comunicado. Segundo
a tutela, foram abertas 30 vagas tanto na Administração Regional de
Saúde (ARS) de Lisboa e Vale como na ARS Centro, 20 na ARS do Norte e
seis na ARS Algarve, distribuídas por unidades em 33 agrupamentos de
centros de saúde”, refere o Ministério da Saúde em comunicado. O
prazo para apresentação de candidaturas é de cinco dias úteis, contados
a partir da data da publicação do aviso no Diário da República
(quarta-feira).“O prazo de cinco dias
úteis previstos para apresentação das candidaturas no âmbito do presente
procedimento, fundamenta-se na urgente necessidade de contratação dos
médicos que, já sendo detentores de uma relação jurídica de emprego
público queiram, desta forma, alterar o seu local de trabalho, por forma
a adaptar as suas necessidades àquelas que são sentidas, quer pelas
populações alvo dos cuidados de saúde primários quer dos próprios
serviços e respetivas equipas que integram a rede de cuidados de saúde
primários”, é referido.O ministério lembra
que "a atribuição de médico de família a todos os portugueses é uma das
metas definidas por este Governo, tendo para esse efeito contribuído a
realização anual de dois concursos para colocação de
recém-especialistas". A falta de médicos
de família interessados nas vagas nesta especialidade é um problema
recorrente no Sistema Nacional de Saúde (SNS).Em
março, o Jornal de Notícias adiantou que no último concurso para novos
médicos de família, que decorreu em dezembro de 2018, foram colocadas
apenas 73 das 113 vagas abertas.Na altura,
a Associação Portuguesa de Medicina Geral, citada pelo jornal, chamou a
atenção para as zonas com maiores carências como o Algarve e o
Alentejo.