Golo 'estranhamente' validado a Mbappé dá Liga das Nações à França
11 de out. de 2021, 10:30
— Lusa/AO Online
Aos
80 minutos, o jogador do Paris Saint-Germain recebeu um passe de Theo
Hernández em fora de jogo, mas, o VAR, talvez ‘dormitando’ ou com uma
compreensão do lance muito própria – por um toque num jogador espanhol
-, validou o golo que desfez a igualdade (1-1).A
Espanha até marcou primeiro, aos 64 minutos, por Mikel Oyarzabal,
segundos após um tiro de Theo Hernández à barra, mas a vantagem pouco
durou, já que, aos 66, um belo remate de Benzema, já na área,
restabeleceu a igualdade.Antes de todas
estas emoções, o conjunto de Luis Enrique assumiu, como habitual, o
controlo da bola e não deixou os franceses jogar.Em
relação às meias-finais, cada equipas fez duas alterações, com Luis
Enrique a trocar Pau Torres e Koke por Eric García e Rodri e Didier
Deschamps a colocar Kimpembe e Tchouaméni nos lugares de Lucas Hernández
e Rabiot, que deu positivo à covid-19.A
França começou muito subida, a complicar a saída a jogar dos espanhóis, a
ganhar cantos e a parecer apostada em marcar cedo, mas este cenário
durou muito pouco, pois rapidamente a Espanha assentou o seu jogo e
assumiu-se como ‘dona’ da bola.Os
‘carrascos’ da anfitriã Itália, na primeira meia-final (2-1), tiveram
64% de posse de bola, mas, se anularam completamente o meio-campo e
ataque dos franceses, não conseguiram criar perigo junto à baliza de
Lloris.A segunda parte arrancou sem
grandes novidades, até que tudo mudou aos 64 minutos, com a França a
milímetros de marcar, por Theo Hernández, com um violento remate que
bateu na trave e ‘beijou’ a linha, na sequência de um rápido
contra-ataque.Os gauleses não marcaram e,
na resposta, conseguiu-o a Espanha, ainda no mesmo minuto, num ‘tiro’ já
na área de Oyarzabal, fora do alcance de Lloris, depois de um passe de
Sergio Busquets, o ‘dono’ do meio-campo de ‘la roja’.A
vantagem da Espanha foi, porém, efémera, já que, aos 66 minutos,
Benzema recebeu de Mbappé um passe na área, sobre o lado esquerdo,
enquadrou-se e colocou a bola junto ao ângulo superior esquerdo, com
Unai Simon ainda a desviar, mas não o suficiente.O
conjunto de Luis Enrique, que substituiu o ‘leão’ Pablo Sarabia aos 61
minutos, acusou o golo e a França passou a criar mais perigo, com Mbappé
a finalizar mal, como tem sido hábito ultimamente, aos 68 e 71.À
terceira, o jogador do Paris Saint-Germain, em ‘trânsito’ para o Real
Madrid, acabou por marcar: aos 80 minutos, bateu Simon, servido por Theo
Hernández. Vistas as imagens, o fora de jogo parecia evidente, mas, se
calhar, para todos menos o VAR.Na parte
final, a Espanha ainda se lançou, já um pouco na ‘loucura’, até com
Simon na área contrária, em busca do empate, que Lloris evitou num par
de ocasiões, nomeadamente num remate de Oyarzabal, que esteve muito
perto de chegar ao ‘bis’.A França
conseguiu, porém, segurar a vitória, que junta a dois Mundiais (1998 e
2018), dois Europeus (1984, 2000) e duas edições da Taça das
Confederações (2001 e 2003).