Gianni Infantino diz que Mundial feminino gerou mais de 570 milhões de dólares
18 de ago. de 2023, 12:08
— Lusa/AO Online
A
competição coorganizada pela Austrália e Nova Zelândia “ultrapassou os
570 milhões de dólares de faturação [cerca de 524 ME]", o que permitiu à
FIFA "atingir o ponto de equilíbrio", assegurou Infantino, em Sydney.“Não
perdemos dinheiro e este é o segundo evento desportivo que mais rende
no cenário mundial, tirando, é claro, o Campeonato do Mundo masculino”,
afirmou o ítalo-suíço Gianni Infantino, reeleito em março para um novo
mandato até 2027.O dirigente reconheceu
que “há ainda aspetos a melhorar”, mas que “a estratégia não foi má” e
que a FIFA “está no caminho certo” e que acertou em cheio na aposta da
ampliação de 24 para 32 seleções participantes na fase final. "Diziam
que não ia dar certo, que o nível [entre as seleções participantes] era
muito diferente e que iríamos ter resultados de 15-0, o que seria mau
para a imagem do futebol feminino. Mas, lamento, a FIFA acertou”,
salientou.De acordo com o presidente da
FIFA, "muitos países em todo o mundo tiveram uma hipótese de participar e
toda a gente acredita, agora, que há uma oportunidade de brilhar a
nível mundial".A nona edição do Campeonato
do Mundo, “a maior e melhor de todos os tempos”, segundo Infantino, foi
marcada pelo surgimento de novas nações, como Jamaica, Marrocos e
África do Sul, que chegaram pela primeira vez à fase a eliminar.A
FIFA também triplicou os prémios financeiros em relação à edição de
2019, em França, elevando-os para um total histórico de 152 milhões de
dólares (cerca de 139 ME), 10 vezes mais do que para o Campeonato do
Mundo de 2015, no Canadá.