Gasolina e gasóleo custam menos a partir de segunda-feira na Madeira
Crise/Energia
21 de out. de 2021, 11:27
— Lusa/AO Online
A nota distribuída pela
Secretaria das Finanças madeirense informa que a portaria correspondente
a esta medida (n.º 668/2021) já foi publicada no Jornal Oficial da
Região Autónoma da Madeira.“Perante a
escalada dos preços dos combustíveis que tem afetado praticamente toda a
Europa, o Governo Regional decidiu baixar, a partir de segunda-feira,
quatro cêntimos no preço da gasolina e dois cêntimos no gasóleo, através
da redução do ISP”, lê-se na informação divulgada.O
governo madeirense refere que “com esta redução procura compensar a
subida do Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA) nos combustíveis,
‘devolvendo-o’ aos consumidores através da redução do imposto inicial”.
A diminuição do ISP na Madeira, é
indicado, corresponde “ao dobro da anunciada, pelo primeiro-ministro,
para o território continental”.O executivo
realça que a medida “procura aliviar os efeitos do aumento substancial
dos preços dos combustíveis numa economia que ainda está a sair da crise
pandémica”. O Governo Regional recorda
que, desde 2018, a Madeira aplica um diferencial nos preços dos
combustíveis, “o que tem possibilitado que os madeirenses paguem valores
mais baixos do que aqueles que são praticados, em média, no mercado
liberalizado nacional”. A diferença entre
os preços dos combustíveis na região e o continente português, refere,
têm sido em média de 0,067 euros por litro na gasolina (-4% face ao
continente) e de 0,117 euros por litro no gasóleo (-7% face ao
continente). Com a redução agora
implementada “para responder à situação crítica”, esse diferencial será
mais acentuado, passando a ser de 0,107 euros por litros (-5,95%) na
gasolina e de 0,137 euros por litro (-8,34%) no gasóleo.“O Governo Regional irá monitorizar os preços dos combustíveis durante as próximas semanas”, declara.O
executivo insular complementa que pretende “continuar a salvaguardar o
diferencial face aos valores praticados no território continental e
assegurar que os mesmos não constituem um entrave à recuperação das
atividades económicas e da normal recuperação que, felizmente, a Madeira
já vem encetando”.