Autor: Lusa/AOonline
Gabriela Canavilhas deixa assim o cargo de Presidente da Associação Música Educação Cultura (AMEC), tutela da Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML), que ocupava desde Novembro de 2003.
Fonte da AMEC adiantou à Lusa que Cesário Costa, actualmente maestro titular da Orquestra do Algarve, será o nome que o Conselho de Fundadores proporá para suceder a Canavilhas.
Cesário Costa tinha sido já convidado, pela OML, para dirigir a ópera “Jerusalém” cuja estreia está prevista para 2009.
Gabriela Canavilhas assumiu o cargo num período de grande polémica, após a saída do maestro Miguel Graça Moura, em Novembro de 2003. Na altura, professores e músicos da AMEC levantaram dúvidas relativamente à gestão da entidade, existindo dívidas acumuladas no valor de um milhão de euros.
A sua eleição resultou de um "braço-de-ferro" entre fundadores e promotores regionais. Canavilhas chegou a demitir-se do cargo, em Junho de 2007.
Contudo, em Setembro de 2007, os promotores da AMEC chegaram a um acordo de princípio quanto ao saneamento financeiro da instituição e louvaram o trabalho desenvolvido por Gabriela Canavilhas como presidente da direcção, levando a que fosse reconduzida.
Segundo fonte da AMEC, "os promotores chegaram a um acordo de princípio quanto ao saneamento financeiro da instituição, designadamente para tomar a responsabilidade da parcela financeira que cabia ao Ministério da Ciência e do Ensino Superior [que se retirou do núcleo de patrocinadores], bem como relativamente às dívidas antigas [deixadas pela administração anterior, de Miguel Graça Moura]".
Esta questão era considerada "essencial" pela pianista para o exercício pleno das suas funções.
Relativamente às novas funções, em declarações à Lusa, a pianista afirmou: "É uma oportunidade para me dedicar à minha terra".
De origem açoriana, Gabriela Canavilhas iniciou os estudos musicais no Conservatório Regional de Ponta Delgada, tendo terminado o Curso Superior de Piano no Conservatório Nacional de Lisboa, na classe do professor António Menéres Barbosa.
Estudou Música de Câmara com Olga Prats, e posteriormente com Riccardo Brengola, na Accademia Musicale Chigiana (Siena, Itália), onde lhe foi atribuído o Diploma de Mérito em Música de Câmara.
"Cumpri o meu dever e sem dever nada a ninguém", frisou a pianista que não esconde "as muitas dificuldades" que enfrentou e "os obstáculos levantados" que ultrapassou, porque as reformas feitas "eram absolutamente inevitáveis. As dívidas da AMEC estão saneadas e saio com o sentido do dever cumprido. Tenho o meu trabalho feito", sublinhou.
Relativamente ao novo cargo, que exercerá a partir de 01 de Dezembro, Canavilhas afirmou que pretende "dar mais visibilidade à cultura açoriana e estabelecer mais pontes com Portugal continental".
"Este novo cargo permitir-me-á alargar estratégias culturais, nomeadamente dedicar-me mais à rede de leitura, bibliotecas, museus e artes de palco, além da música".
A AMEC integra a Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML), a Orquestra Académica Metropolitana, os Pequeno Violinos, a Academia Nacional Superior de Orquestra e o Conservatório Metropolitano de Lisboa.
A OML - a sua face mais visível - realiza concertos de Norte a Sul do país e também além-fronteiras, tendo registado na última temporada cerca de 40.000 espectadores em Portugal.
Augustin Dumay é o actual director artístico da OML.
Fonte da AMEC adiantou à Lusa que Cesário Costa, actualmente maestro titular da Orquestra do Algarve, será o nome que o Conselho de Fundadores proporá para suceder a Canavilhas.
Cesário Costa tinha sido já convidado, pela OML, para dirigir a ópera “Jerusalém” cuja estreia está prevista para 2009.
Gabriela Canavilhas assumiu o cargo num período de grande polémica, após a saída do maestro Miguel Graça Moura, em Novembro de 2003. Na altura, professores e músicos da AMEC levantaram dúvidas relativamente à gestão da entidade, existindo dívidas acumuladas no valor de um milhão de euros.
A sua eleição resultou de um "braço-de-ferro" entre fundadores e promotores regionais. Canavilhas chegou a demitir-se do cargo, em Junho de 2007.
Contudo, em Setembro de 2007, os promotores da AMEC chegaram a um acordo de princípio quanto ao saneamento financeiro da instituição e louvaram o trabalho desenvolvido por Gabriela Canavilhas como presidente da direcção, levando a que fosse reconduzida.
Segundo fonte da AMEC, "os promotores chegaram a um acordo de princípio quanto ao saneamento financeiro da instituição, designadamente para tomar a responsabilidade da parcela financeira que cabia ao Ministério da Ciência e do Ensino Superior [que se retirou do núcleo de patrocinadores], bem como relativamente às dívidas antigas [deixadas pela administração anterior, de Miguel Graça Moura]".
Esta questão era considerada "essencial" pela pianista para o exercício pleno das suas funções.
Relativamente às novas funções, em declarações à Lusa, a pianista afirmou: "É uma oportunidade para me dedicar à minha terra".
De origem açoriana, Gabriela Canavilhas iniciou os estudos musicais no Conservatório Regional de Ponta Delgada, tendo terminado o Curso Superior de Piano no Conservatório Nacional de Lisboa, na classe do professor António Menéres Barbosa.
Estudou Música de Câmara com Olga Prats, e posteriormente com Riccardo Brengola, na Accademia Musicale Chigiana (Siena, Itália), onde lhe foi atribuído o Diploma de Mérito em Música de Câmara.
"Cumpri o meu dever e sem dever nada a ninguém", frisou a pianista que não esconde "as muitas dificuldades" que enfrentou e "os obstáculos levantados" que ultrapassou, porque as reformas feitas "eram absolutamente inevitáveis. As dívidas da AMEC estão saneadas e saio com o sentido do dever cumprido. Tenho o meu trabalho feito", sublinhou.
Relativamente ao novo cargo, que exercerá a partir de 01 de Dezembro, Canavilhas afirmou que pretende "dar mais visibilidade à cultura açoriana e estabelecer mais pontes com Portugal continental".
"Este novo cargo permitir-me-á alargar estratégias culturais, nomeadamente dedicar-me mais à rede de leitura, bibliotecas, museus e artes de palco, além da música".
A AMEC integra a Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML), a Orquestra Académica Metropolitana, os Pequeno Violinos, a Academia Nacional Superior de Orquestra e o Conservatório Metropolitano de Lisboa.
A OML - a sua face mais visível - realiza concertos de Norte a Sul do país e também além-fronteiras, tendo registado na última temporada cerca de 40.000 espectadores em Portugal.
Augustin Dumay é o actual director artístico da OML.