Futuro da SAD do Santa Clara vai a tribunal em dezembro

O controlo da SAD do Santa Clara vai começar a ser discutido em dezembro no tribunal judicial de Ponta Delgada, na sequência do processo principal da providência cautelar apresentada por Mário Batista, antigo presidente da SAD do Santa Clara.


Autor: Nuno Martins Neves

O antigo responsável da SAD açoriana conseguiu, esta semana, que o Tribunal da Relação de Lisboa confirmasse o objetivo da providência cautelar que suspendeu as deliberações da Assembleia-Geral Extraordinária de 31 de outubro de 2016, que ditou a perda das ações de Mário Batista a favor da SAD do Santa Clara, e posterior venda de 47 por cento das ações da SAD a terceiros, conforme noticiado em primeiro mão pelo Açoriano Oriental, na edição de terça-feira, dia 30 de outubro.

O resultado prático desta decisão do Tribunal da Relação de Lisboa é praticamente nulo, contudo, pois será na ação principal que se vai analisar e decidir a quem pertencem as ações da SAD do Santa Clara.

Caso a justiça confirme a validade da decisão da Assembleia Geral da SAD, as ações que pertenciam a Mário Batista continuarão na mão do investidor asiático Lau Lian Seng, representado na SAD por Khaled Saled.

Caso exista uma irregularidade no processo de perda das ações de Mário Batista, o representante destas ações continuará a ser do antigo dirigente dos “encarnados”de PontaDelgada, que as vendeu a 18 de outubro de 2016 ao empresário turco Ismail Uzun.