Futuro Centro de Paralisia Cerebral de São Miguel pretende ser espaço de cidadania ativa
23 de nov. de 2019, 19:14
— AO Online/ Lusa
"O espaço físico onde nos encontramos hoje é já de tal forma exíguo que só não constitui uma barreira devido à grande motivação de todos os que aqui trabalham", destacou a presidente da direção da instituição, Teresa Mano.A responsável e a equipa do centro receberam hoje, no ainda atual centro de paralisia cerebral, a visita do Governo dos Açores, que termina uma visita de três dias pela ilha de São Miguel.O novo espaço, cujo projeto foi apresentado aos governantes, vai permitir uma "atuação de âmbito regional", que visa assegurar aos portadores de paralisia cerebral e situações neurológicas afins "cuidados de saúde e de reabilitação amplamente reconhecidos como indispensáveis para uma boa qualidade de vida", valorizou a secretária regional da Solidariedade Social."Neste processo, o que nos moveu verdadeiramente foi o compromisso assumido de assegurar uma resposta à condição das pessoas com paralisia cerebral, promovendo, sobretudo, a dignidade de uma cidadania participada e cada vez mais efetiva", acrescentou Andreia Cardoso.O Centro de Paralisia Cerebral irá contar com cinco valências distintas, nomeadamente um centro de atividades ocupacionais para 30 utentes, uma unidade destinada à intervenção precoce para 16 utentes, um lar residencial com capacidade para 16 utentes, com espaços destinados a descanso do cuidador, apoio em regime de ambulatório para seguimento e um centro de atividades de tempos livres com capacidade para 10 utentes.Antes da visita ao espaço, o chefe do executivo regional, Vasco Cordeiro, marcou presença numa cerimónia de atribuição de apoios para a recuperação de habitação degradada e na assinatura de acordos com juntas de freguesia e Instituições Particulares de Solidariedade Social."Esta é uma das medidas que concretiza um determinado sentido de Região, um determinado sentido daquela que deve ser a atuação dos poderes públicos, uma vez que corresponde a uma opção política de afetar recursos de todos os açorianos a estas políticas de habitação", afirmou Vasco Cordeiro na ocasião, falando na freguesia dos Ginetes, no concelho de Ponta Delgada.