Fundo de Apoio à Coesão dos Açores diz que imposto sobre combustíveis não sobe este ano
28 de jan. de 2020, 15:25
— Lusa/AO Online
Numa nota de imprensa enviada pelo
executivo açoriano, o presidente do Fundo Regional de Apoio à Coesão e
Desenvolvimento Económico (FRACDE), João Roque Filipe, esclarece que “o
ISP [Imposto sobre Produtos Petrolíferos] nos Açores é definido pela
resolução do Conselho de Governo n.º 44/2019, de 25 de março, não sendo
diretamente fixado pelo Orçamento do Estado”.“A
alteração do teto máximo do ISP prevista no Orçamento do Estado não
altera o ISP nos Açores, que é fixo e se mantém inalterado desde 26 de
março de 2019”, prossegue a nota, que surge em resposta às declarações
do deputado social-democrata à Assembleia da República Paulo Moniz.Na
segunda-feira, o deputado açoriano do PSD apelou “a todos os partidos
da oposição” para que “no debate na especialidade" rejeitem o aumento da
taxa máxima do imposto sobre combustíveis para os Açores previsto no
Orçamento do Estado para 2020.Confrontado
pelos jornalistas com o facto de que o aumento do teto máximo do ISP não
corresponde necessariamente a um aumento do preço dos combustíveis, o
deputado afirmou que, “não havendo essa intenção [de aumentar os
preços], não há razão nenhuma para que o teto máximo seja alargado, em
prejuízo dos consumidores”.“Como se
comprova, o valor do ISP em vigor encontra-se abaixo do teto máximo
definido no Orçamento do Estado, contrariando, assim, o que afirma o
deputado do PSD, sendo inegável que não há alteração do ISP nos Açores,
com o ajustamento do teto máximo definido no Orçamento do Estado”,
acrescenta o FRACDE.