Fundação Champalimaud organiza recolha de sangue para responder a alerta sobre escassez
22 de jan. de 2021, 18:35
— Lusa/AO Online
“Está no nosso ADN ajudar e
ser solidário. Dado a natureza da Fundação, desde cuidados médicos a
investigação de doenças do foro neurológico e oncológico, temos o dever
cívico e moral de ajudar todos os que precisam... E agora é muito
preciso”, disse à Lusa Alexandra Belchior, enfermeira coordenadora na
Fundação Champalimaud, sobre a ação em que oito equipas do Instituto
Português do Sangue e da Transplantação (IPST) farão a recolha de sangue
nas instalações da Fundação.A Fundação
Champalimaud realiza todos os anos duas ações de dádiva de sangue
abertas a todos os colaboradores, em parceria com o IPST, tendo última
acontecido em setembro, apesar da pandemia.Este
ano, perante os apelos do IPST, para além dos cientistas, médicos,
enfermeiros e restantes profissionais da Fundação Champalimaud, a
iniciativa foi alargada a contactos diretos dos colaboradores.O IPST apelou
na quarta-feira para a dádiva de sangue, lembrando que as suas reservas
davam, naquele dia, para entre quatro e 19 dias e que os grupos
sanguíneos mais em falta são o A positivo, A negativo, O negativo
e B negativo.O Instituto alertou para o
facto de os meses de janeiro e fevereiro serem "particularmente
exigentes para a manutenção das reservas de sangue em níveis
confortáveis", devido ao frio e às constipações, sublinhando que, este
ano, a situação é agravada pela pandemia de covid-19, as medidas de
confinamento e as regras para garantir a segurança para dadores e
profissionais.