Na Livraria Solmar, o romancista e também jornalista - depois do lançamento na passada semana na Lx Factory, em Lisboa -, dá voz a uma sessão de leitura e fala do romance policial que também vai autografar, nesta sessão aberta ao público.
Esta é, de resto, para o proprietário da livraria, José Carlos Frias, “uma boa maneira de conviver também com um autor que é já um nome consagrado não só do jornalismo mas também da ficção e, nomeadamente, do romance a que volta com uma história muito interessante”.
A história é uma vez mais protagonizada pelo detective criado pela ‘pena’ de Viegas, Jaime Ramos, de quem o autor disse no lançamento da obra que “não é um detective tradicional, não tem problemas com o álcool ou com drogas”.
Neste livro publicado depois do premiado “Longe de Manaus”, em 2005, Jaime Ramos - como sintetiza Isabel Coutinho na Porto Editora - “ é chamado ao Vidago para descobrir quem matou um jornalista da área de economia durante uma festa no famoso Hotel Palace.
A seguir, viaja para uma quinta do Douro onde um cidadão angolano, Benigno Mendonça, aparece assassinado...” Há, claro, uma ligação entre as mortes, uma rapariga e lugares. .. Assim como memórias de uma personagem que enfrenta agora o envelhecimento e as suas memórias.