Francisco Cabral e Nuno Borges oficialmente dentro do ‘top 100’ de pares
2 de mai. de 2022, 10:48
— Lusa/AO Online
Cabral
ascendeu ao 80.º lugar na hierarquia ATP, depois de subir 26 posições
na tabela, e Borges é 99.º classificado, 'galgando' 28 lugares no
‘ranking’ liderado pelo britânico Joe Salisbury, seguido do
norte-americano Rajeev Ram e do croata Mate Pavic.Os
dois jovens nortenhos conquistaram juntos oito títulos ‘challengers’
nos últimos 12 meses e receberam um ‘wild card’ para disputarem o
primeiro torneio ATP, no Clube de Ténis do Estoril, após Francisco
Cabral ter alcançado seu nono troféu ‘challenger’ na companhia do polaco
Szymon Walkow.Na terra batida do Estoril,
o melhor duo nacional eliminou Ivan Dodig (29.º ATP)/Austin Krajicek
(38.º) na estreia, Nathaniel Lammons (76.º)/Tommy Paul (167.º) nos
quartos de final, Jamie Murray (22.º)/Michael Venus (11.º) nas
meias-finais e bateu Máximo González (32.º)/André Goransson (71.º) na
final.Após o triunfo histórico na final do
Estoril Open, pelos parciais de 6-2 e 6-3, Francisco Cabral e Nuno
Borges, ambos de 25 anos, atingiram o melhor ‘ranking’ da carreira,
sendo que o melhor português, na variante de pares, foi João Sousa,
quando alcançou o 26.º posto, em maio de 2019.No
‘ranking’ de singulares, liderado pelo sérvio Novak Djokovic, numa
semana em que não se regista nenhuma alteração no ‘top 10’, o
vimaranense continua a ser o jogador que coloca a bandeira de Portugal
no lugar mais alto, ao figurar na 82.ª posição.Nuno
Borges, que perdeu na segunda ronda do Estoril Open, desceu um lugar,
para o 132.º posto, ao passo que o argentino Sebastián Báez, campeão na
terra batida do Clube de Ténis do Estoril, subiu 19 lugares e é 40.º
classificado.Gastão Elias, após ter sido
afastado na fase de qualificação do único ATP 250 português, é 153.º
colocado, enquanto Frederico Silva desceu ao 242.º posto, à frente de
Pedro Sousa, no 296.º lugar, e Gonçalo Oliveira, na 300.ª posição.Entre
as senhoras, a hierarquia mundial continua a ser comandada pela polaca
Iga Swiatek, num dia em que a espanhola Paula Badosa se tornou número
dois mundial, alcançando o seu melhor ‘ranking’ de sempre, e a checa
Barbora Krecikova desceu ao terceiro lugar.