França, Alemanha e Índia defendem investigação sobre origem de míssil
Ucrânia
16 de nov. de 2022, 11:28
— Lusa/AO Online
“Num
assunto tão sério, temos de ter cuidado com quaisquer conclusões
precipitadas” e esperar por “uma investigação cuidadosa”, atualmente
ainda em curso, considerou o chanceler alemão, Olaf Scholz, em
conferência de imprensa hoje realizada à margem da cimeira do G20 (grupo
que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia), que
decorre na Indonésia. “Estamos,
obviamente, a trocar informações dos nossos serviços de segurança para
coordenar a investigação”, disse, após um encontro entre os países da
Aliança Atlântica (NATO) presentes no G20.Scholz referiu ainda que um dos resultados do G20 é o reforço do isolamento do Presidente russo, Vladimir Putin.“Tenho
certeza de que um resultado desta cimeira é que o Presidente russo
está, com sua política, quase sozinho no mundo”, disse.Também
o Presidente de França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro da
Índia, Narendra Modi, apelaram à realização das “verificações
necessárias” para apurar a origem da explosão na Polónia, perto da
fronteira com a Ucrânia.Os dois líderes,
que estiveram hoje reunidos num pequeno-almoço à margem do G20,
reafirmaram o compromisso com a paz e discutiram as consequências da
guerra no mercado de energia e na segurança alimentar.Os
dois responsáveis sublinharam, de acordo com uma mensagem divulgada
pela presidência francesa, que “esta crise deve constituir um
acelerador” para a transição energética e prometeram trabalhar em
conjunto e aprofundar os laços bilaterais.Macron
também expressou a Modi a “disponibilidade de França” para colaborar
com a Índia face às dificuldades do mercado agrícola.