Força Aérea vai transportar bens de primeira necessidade para as Flores
23 de jan. de 2025, 18:05
— Lusa/AO Online
“O Governo dos Açores
já encetou várias diligências no sentido de assegurar soluções
alternativas para o abastecimento da ilha das Flores, inclusivamente
acionando os meios da Força Aérea Portuguesa para transporte de bens de
primeira necessidade por via aérea, que será realizado amanhã
[sexta-feira] se se verificarem as condições para a operação”, informou o
executivo.A forte
agitação marítima tem estado a condicionar o abastecimento regular às
ilhas das Flores e Corvo.Numa
nota enviada às redações, o Governo açoriano refere que as previsões
meteorológicas para os próximos dias “mantêm-se altamente limitadoras da
operação marítimo-portuária”, continuando a condicionar o abastecimento
à ilha das Flores, “pelo menos até à próxima terça-feira e em dias
posteriores novamente”.No entanto, segundo
a secretaria regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, na
quarta-feira “foi possível conduzir algumas operações de abastecimento”,
devido a alguma melhoria do tempo, tendo sido dada prioridade aos
navios Thor B e São Jorge, dadas “as necessidades de combustível nas
Flores e, em particular, no Corvo, com a ameaça de iminente rutura” de
‘stock’.Na nota, o Governo dos Açores
acrescenta que, devido “ao tempo prolongado” das operações desses dois
navios, “seria inviável a operação do navio Margarethe”, um
porta-contentores de transporte de mercadorias, “nesse mesmo dia”. O
executivo lembra que as dificuldades de abastecimento das Flores não se
devem apenas ao estado do mar e ondulação junto à ilha, mas também no
trajeto entre São Miguel, o Faial e as Flores, que “condicionam e
colocam em causa a segurança da embarcação e da carga”.O
executivo regional garante ainda que “mantém e manterá” um
acompanhamento permanente da situação e “uma interação colaborante e
diligente junto de todos os parceiros públicos e privados”, no sentido
de “assegurar o abastecimento da ilha das Flores assim que se verifiquem
as condições mínimas para o efeito”.