FNE alerta que não haverá professores suficientes no início do ano letivo
25 de jul. de 2024, 10:54
— Lusa/AO Online
“Independentemente do plano que
possa vir a ser implementado, é um facto que não há professores em
número suficiente no início deste ano letivo para dar resposta a todas
as necessidades”, disse o secretário-geral da FNE, Pedro Barreiros,
antes de entrar para uma reunião com a equipa do Ministério da Educação,
Ciência e Inovação sobre as medidas do Plano +Aulas +Sucesso.Pedro
Barreiros lembrou que são precisas medidas imediatas com impacto “já no
início do ano letivo”, e outras a longo prazo, como a formação de
professores, “para que daqui a quatro ou cinco anos” o problema não se
repita.Sobre o programa do ministério que
pretende reduzir o número de alunos sem turmas, Pedro Barreiros defender
que as “medidas de urgência não podem fazer com que aqueles que já
estão a acumular funções sejam chamados a acumular com outras”, criando
“um horário impensável”.O Plano +Aulas
+Sucesso pretende atrair professores aposentados, conseguir que fiquem
mais tempo aqueles que se iriam agora reformar, oferecer mais horas a
quem já está nas escolas ou que está a fazer doutoramentos.Pedro
Barreiros voltou hoje a sublinhar que é preciso “ser realista”: “O
problema da falta de professores não vai ser resolvido a tempo do início
do ano letivo”, alertou.Depois da FNE, o
ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, o
secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Homem Cristo, e o
secretário de Estado da Administração e Inovação Educativa, Pedro Dantas
da Cunha, irão reunir-se com a Federação Nacional dos Professores
(Fenprof).Seguem-se as restantes dez
organizações sindicais de professores - FENEI, SIPE, FEPECI, SPLIU e
SNPL, ASPL, SIPPEB, SEPLEU, Pró-Ordem e S.TO.P.