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FMI concede 2,9 milhões de dolares a Guiné-Bissau
O Fundo Monetario Internacional aprovou a concessao de 2,9 milhões de dólares à Guiné-Bissau, ao abrigo do programa de Ajuda de Emergência Pós-conflitos, anunciou segunda-feira a organização.

Autor: José Pestana, Lusa/AO online
O programa, conhecido pela sigla inglesa EPCA, tem como objectivo fortalecer a capacidade administrativa e institucional de paises saídos da guerra.

    A decisão foi tomada numa reunião da Comissão Executiva da FMI, sexta-feira, convocada para analisar a situação económica da Guiné-Bissau ao abrigo desse programa mas só segunda-feira foi anunciada num comunicado da organização.

    Numa declaração, o vice-director executivo e presidente interino do FMI, Murilo Portugal, afirmou que a Guiné-Bissau tem efectuado “progressos significativos na establização macro-económica e reformas estruturais num ambiente externo adverso”.

    A declaração afirma que face aos aumentos dos preços dos alimentos e de combustiveis vão ser precisos “esforços continuos para manter a estabilidade macro-económica, fortalecer a capacidade institucional e aumentar a produção, particularmente no sector agrícola”.

    Para o vice-director executivo do FMI, foi “apropriada” a decisão das autoridades guineenses em reduzir as 20 tarifas às importações de arroz e combustíveis mas a organização sublinha que para “cumprir os objectivos fiscais de 2008”, Bissau vai ter que tomar medidas “para compensar o impacto dessas medidas no orçamento, incuindo a implementação das politicas de objectivos de rendimentos e gastos”.

    O FMI fez notar ainda que a implementação dessas politicas “fortalecerá as perspectivas da entrega atempada de ajuda em termos concessionários e ajudar a apoiar os esforços das autoridades em evitar fazer uso de empréstimos de alto custos de bancos comerciais e a acumulação de atrasos nos pagametnos domésticos”.

    Embora o FMI saude o progresso nas reformas estruturais que têm como objectivo fortalecer a adminsitração fiscal, a organização sublinha a necessidade da Guiné-Bissau “continuar a fortalecer a adminsitração dos gastos, incluindo a garantia de que todos os compromissos de gastos são regularizados imediatamente”.

    Ao mesmo tempo, tem que ser acelerado o ritmo das reformas fiscais para se fortalecer a capacidade e melhorar a confiança na economia,” diz o comunicado.

    Murilo Portugal exortou ainda a Guine-Bissau a procurar ajuda de doadores em termos “altamente benéficos preferivelmente atraves de doações”.