Festival Tremor começa em São Miguel com dezenas de artistas nacionais e estrangeiros
19 de mar. de 2024, 09:41
— Lusa/AO Online
Segundo a
organização, a programação do Tremor, que se prolonga até sábado, inclui
concertos, conversas, residências artísticas, exposições e
laboratórios, entre outras iniciativas.Com
um circuito que passará por palcos nas cidades de Ponta Delgada e
Ribeira Grande, cruzando salas de espetáculo formais, lojas e outros
espaços interiores, o festival “continuará a sua tradição de ir à
descoberta de lugares inusitados e da natureza açoriana”, adiantou a
fonte.“No total, este ano, e sem contar
com as residências e todos os projetos paralelos que existem, temos
cerca de 41 artistas de todas as geografias possíveis e imaginárias. [A
sua proveniência] vai do Japão à Colômbia, do Brasil ao Congo, artistas
regionais, artistas nacionais”, disse Luís Banrezes, da organização, na
apresentação do evento cultural anual.O
festival acolhe mais de 40 projetos musicais, entre bandas e ‘DJs’, que
“transformarão São Miguel no epicentro de uma experiência musical que se
estenderá por cinco dias”.No programa
estão nomes nacionais e internacionais como Jards Macalé, Lavoisier,
Romperayo, La Jungle, Landrose, Rezgate, Sarine, Colleen, Hetta,
DEAFKIDS, Faizal Mostrixx, Kate NV, Saya + Bárbara Paixão, DJ Haram, DJ
Lynce, Poison Ruïn, Cole Pulice, Pedro Sousa + Filipe Felizardo,
Glockenwise, PoiL Ueda, Lambrini Girls, La Flama, Marie Davidson,
ZenGrxl, SUZANA, Prison Affair, Rozi Plain, Azia, P.S.Lucas, Holy
Tongue, Rastafogo, Deli Girls, Estrela, Zancudo Berraco, MAQUINA. e
Meritxell de Soto.No campo das residências
artísticas, destaca-se a presença do ‘rapper’ Sam the Kid para, em
colaboração com mais de 20 estudantes da Escola de Música de Rabo de
Peixe e 11 ‘MCs’ açorianos, explorarem o hip hop. O projeto resultará
numa performance que será apresentada quinta-feira, no porto de pescas
de Rabo de Peixe.Serão ainda realizadas residências artísticas com Nik Colk Void e Maotik, Orquestra Modular Açoriana e Som Sim Zero.O
Tremor também dá oportunidade ao público de experienciar a culinária e
as tradições de Rabo de Peixe em ambiente familiar, com o programa “Na
Nossa Mesa”.“Este ano são seis as casas
que abrem as suas portas ao festival, servindo mais de 200 refeições. E
quem já não apanhar lugar à mesa, pode sempre juntar-se à festa durante o
arraial da Cozinha Comunitária, a ter lugar dia 29 de março, às 19:30
[locais, 20:30 em Lisboa] , no porto de pescas de Rabo de Peixe”,
adiantam os promotores.A imagem do 11.º
Festival Tremor é inspirada na Arte Bonecreira e nos tradicionais
Presépios de Lapinha, tendo sido promovida uma oficina de
reinterpretação desta arte, em colaboração com o Núcleo da Arte
Bonecreira da Lagoa.Os bilhetes para o evento já estão esgotados.