Federação do sangue insiste no direito à dispensa ao trabalho no dia da dádiva
11 de jun. de 2024, 12:47
— Lusa/AO Online
Em comunicado, para
assinalar o Dia Mundial do Dador de Sangue que se comemora na
sexta-feira com o lema “Muito obrigado Dadores de Sangue”, a FEPODABES
volta a reivindicar o direito à dispensa ao trabalho no dia em que
realizam a dádiva, possibilidade, referem, que lhes foi retirada em 2011
durante a presença da ‘troika’ em Portugal.O
presidente da FEPODABES, Alberto Mota, citado na nota, indica que a
Assembleia da República aprovou em 2012 o Estatuto do Dador de Sangue,
mas “manteve essa lacuna, deixando por resolver uma das questões que tem
impacto direto no número de dadores diariamente”.Alberto Mota apelou também à “regulamentação do Estatuto do Dador de Sangue, aprovado em 2012, que não avançou.Na
nota, o presidente da FEPODABES alertou mais uma vez “para a falta de
profissionais de saúde nomeadamente nos três Centros de Sangue do
Instituto Português do Sangue e da Transplantação, falta essa que nos
últimos tempos tem sido a causa maior dos cancelamentos de brigadas de
colheitas de sangue no exterior dos três centros”.No âmbito do Dia Mundial do Dador de Sangue, Alberto Mota agradeceu aos dadores, apelando a que mais pessoas doem sangue.“Todos
os dias são necessárias cerca de 1.000 a 1.100 unidade de sangue para
fazer face ao consumo dos hospitais, lembrou Alberto Mota, realçando que
o sangue é essencial para tratamentos e intervenções urgentes e pode
ajudar pacientes que sofrem de condições com risco de vida, além de
apoiar procedimentos médicos e cirúrgicos complexos. “O
sangue também é vital para o tratamento de feridos durante emergências
de todos os tipos (desastres naturais, acidentes, conflitos armados
etc.) e tem um papel essencial nos cuidados maternos e neonatais”,
segundo a Federação.