FC Porto reduz passivo para 31,9 milhões de euros
O FC Porto reduziu o passivo em 12,7 milhões de euros para os 31,9 milhões e fixou os capitais próprios nos 109 milhões de euros, revela o Relatório e Contas que vai ser debatido quinta-feira em Assembleia Geral.

Autor: Lusa/AO online
        Este é o principal tema que vai ser discutido às 20:00 numa reunião magna de sócios em que também se falará do Dragão Caixa, o pavilhão que concluirá o projecto urbanístico lançado com a edificação do Estádio do Dragão.

    Em ano de eleições, e de acordo com os estatutos do clube, o FC Porto dividiu a prestação de contas em dois semestres, mas os resultados reflectem também todo o exercício de 2006/07 e permitem uma série de conclusões positivas, com destaque para o referido decréscimo do passivo.

    Outra das áreas que reflecte a melhoria é a exploração da actividade corrente, cujo resultado negativo de 600 mil euros exibe um decréscimo da ordem dos 400 mil quando comparado com o exercício transacto. Esta cifra expurga os custos financeiros estruturais e os custos e proveitos extra-actividade corrente.

    No que concerne à época desportiva, os resultados líquidos apresentam um resultado negativo de 900 mil euros, sendo que na época anterior o mesmo item cifrou-se nos 3,3 milhões de euros negativos.

    Este registo resulta essencialmente do decréscimo nos custos financeiros - o segundo semestre de 2006/07 vai mesmo apresentar um valor positivo.

    Em relação aos proveitos, as contas do FC Porto destacam um crescimento de 600 mil euros suportado, essencialmente, pelas receitas de quotização e por uma queda nos custos de cerca de 200 mil euros.

    Assim, verifica-se que o clube atravessa uma estabilização de custos e um crescimento dos proveitos.

    Este Relatório e Contas já foi validado e aprovado pelo Conselho Fiscal e pelo Conselho Superior do clube.

    Quanto ao Dragão Caixa, o investimento é de 13 milhões de euros (suportados pela Caixa Geral de Depósitos, que patrocina as modalidades amadoras durante 12 anos), num projecto que tem conclusão máxima prevista de 18 meses (operacional na época 2009/10) e que o clube garante estar "imune a derrapagens" de índole financeira.