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FC Porto está a uma vitória de revalidar o título
O FC Porto colocou-se hoje em vantagem na final dos “play-offs” do campeonato nacional de hóquei em patins (2-1), ao vencer o Benfica, por 5-3, em Gondomar, depois de recuperar de uma desvantagem de 1-3

Autor: Lusa/AO
Numa partida quezilenta, presenciada pelo presidente do FC Porto, Pinto da Costa, saudado calorosamente pelos adeptos “azuis e brancos”, os "dragões" impuseram a sua condição de hexacampeões e ficaram a uma vitória de revalidar o título. 
A equipa do Benfica foi a que melhor se adaptou inicialmente à pressão do pavilhão e, depois de um período em que os guarda-redes estiveram em evidência, chegou à vantagem por Ricardo Barreiros (0-1), aos 4 minutos.
O ambiente quente, quer na temperatura quer no apoio à equipa portista, não intimidou a tranquila equipa benfiquista que elevou a vantagem, novamente por Ricardo Barreiros (0-2), decorria o quinto minuto.
O treinador Franklim Pais recorreu ao banco para contrariar o rumo dos acontecimentos e foi no desvio de um remate de Ricardo Figueira que o FC Porto reduziu por Emanuel Medeiros (1-2), aos 10 minutos.
O Benfica, mais eficaz na concretização, voltou a repor a diferença de dois golos por Tó Silva (1-3), aos 11 minutos, enquanto os remates do FC Porto esbarravam quase sempre no guarda-redes Carlos Silva.
Reinaldo Ventura, aos 13 minutos, dispôs de uma grande penalidade para reduzir, mas o remate do jogador portista (obrigado a repetir o gesto depois de marcar, por o arbitro não ter apitado), levou a bola ao ferro.
O FC Porto, a pressionar, voltou a reduzir para a diferença mínima por Jorge Silva (2-3), aos 17 minutos, e depois foi a vez de Reinado Ventura, aos 20, falhar por pouco a baliza e voltar a desperdiçar, aos 22, nova grande penalidade.
O intervalo chegou com os jogadores de ambas as equipas algo nervosos, uma constante durante o jogo, o que levou a três exclusões, e com um petardo a rebentar entre a bancada e a zona da tabela. 
O FC Porto, a falhar menos que o Benfica, chegou ao empate através de uma grande penalidade convertida por Caio (3-3), aos 34 minutos, e o mesmo jogador colocou os portistas na frente aos 40 (4-3), com um tiro de longe.
Já perto do final da partida, o FC Porto elevou por Filipe Santos (5-3), aos 46 minutos, numa perda de bola da formação encarnada aproveitada pelo “capitão” portista para ultrapassar o guarda-redes Carlos Silva.