Falta apostar mais na prevenção para combater as dependências
7 de nov. de 2018, 10:13
— Miguel Bettencourt Mota
"Chegar-se como estranho a um território, desenvolver-se
uma ação e depois ir embora” não basta para que se vençam os problemas
de dependência na Região. Isso mesmo sustenta o presidente da
Solidarid’Arte Açores, defendendo que é não só necessário que se
desenvolva uma lógica de continuidade no que à prevenção diz respeito,
como alguma coragem para fazer o ‘desmame’ daquela que tem sido uma
política fortemente apostada no tratamento.“Continuamos a investir
muito mais no tratamento do que na prevenção, apesar de existirem
alguns programas da direção regional de Prevenção e Combate às
Dependências”, lamenta Leonardo Sousa, que receia que o plano
implementado possa não surtir o efeito desejado.“Temo que esses
programas de prevenção possam ser do tipo ‘pronto a vestir’ e
universal, quando o que precisamos é de programas que olhem as nossas
diferentes realidades e compreendam a população a que se dirigem”,
afirmou o dirigente associativo, em declarações ao Açoriano Oriental.
No entender do dirigente associativo, o número de pessoas
toxicodependentes tratadas com metadona espelha bem a falta de solidez
do trabalho de prevenção realizado pela Região nas últimas três
décadas. Leia mais na edição desta quarta-feira, 07 novembro 2018, do jornal Açoriano Oriental