"Êxito que se esperava" afirmam sindicalistas

14 de nov. de 2012, 12:46 — Lusa/AO online

“Ainda estamos muito longe de ter dados de todos os setores, mas estamos muito contentes com a paralisação, quer na administração pública central e local como no privado”, afirmou. Segundo João Torres, “é com grande regozijo” que a USP regista uma participação “muito elevada” dos trabalhadores nesta greve. “Não nos surpreendeu, estamos muito satisfeitos. Sabíamos que iria ser grande, atingindo tribunais, escolas, autarquias, transportes e empresas do setor privado”, explicou. O coordenador enalteceu “a greve histórica registada na Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP)”, que impediu a saída de qualquer veículo. De acordo com dados recolhidos pela Lusa, no distrito do Porto, dezenas de escolas não abriram hoje as portas devido à greve, sendo que em Matosinhos, por exemplo, 26 das 59 escolas encontram-se encerradas. João Torres salientou ainda a paralisação de trabalhadores do setor da construção civil, afirmando que “cerca de 40 empresas registaram uma forte adesão”, que ficou entre os 50 e os 80 %. Na área da justiça, a USP refere que a adesão foi total nos 2.º e 3.º juízos cível do Porto, nos tribunais judiciais de Amarante e Marco de Canavezes e na 1.ª secção do 3.º juízo do tribunal de família e menores do Porto. As juntas de freguesia de Leça da Palmeira, Perafita e Leça do Bailo, em Matosinhos, encontram-se encerradas, bem como as de Miragaia, Vitória, Campanhã e Lordelo do Ouro, no Porto, acrescenta a USP. A USP promove hoje à tarde uma concentração na praça da Liberdade, seguida de manifestação pelas ruas da baixa do Porto.