Exercício da Proteção Civil dos Açores vai envolver mais de 400 participantes na Terceira
4 de jun. de 2024, 09:00
— Lusa/AO Online
Segundo
o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA)
durante o exercício, que decorre entre 06 e 08 de junho, "será simulado
um incremento da atividade sismovulcânica na parte ocidental da ilha,
mais concretamente no vulcão de Santa Bárbara, que irá provocar
manifestações de vulcanismo e a ocorrência de sismos de elevada
magnitude"."Com base neste cenário, os
vários agentes de proteção civil terão de atuar perante as diversas
ocorrências que serão desencadeadas, testando a sua capacidade de
resposta, coordenação e articulação", explica a proteção civil açoriana,
numa nota divulgada.A proteção civil
adianta ainda que o 'TOURO24' terá a duração de 72 horas,
desenvolvendo-se na modalidade LIVEX (‘Live Exercise’), ou seja, com a
movimentação no terreno de meios, "estimando-se que mobilize mais de 400
participantes com intervenção direta e indireta, entre operacionais,
entidades e figurantes".O objetivo do
exercício, que decorre na ilha Terceira, é "testar a capacidade de
resposta dos diversos agentes de proteção civil perante um cenário
sismovulcânico", lê-se no comunicado.Citado
na nota, o secretário regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso
Miguel, que tutela a Proteção Civil e irá acompanhar as operações do
'TOURO24' no terreno, destaca a realização deste exercício “como forma
de fortalecer a resposta dos agentes de proteção civil e assegurar que a
região está mais preparada para enfrentar acidentes graves ou
catástrofes”. Durante o simulacro serão
efetuados pedidos de socorro e encenadas, em diferentes locais da ilha,
ocorrências como "obstrução de vias de acesso, movimentos de vertentes,
falhas na comunicações, busca e salvamento em estruturas colapsadas,
montagem de zonas de concentração e apoio à população, evacuações
preventivas", entre outros incidentes, detalha a Proteção Civil. Participam
no 'TOURO24' cerca de 30 entidades, entre agentes de proteção civil
(corpos de bombeiros de todas as ilhas, forças de segurança, Forças
Armadas, órgãos da Autoridade Marítima Nacional, profissionais de saúde e
a Cruz Vermelha Portuguesa).No exercício
participam ainda câmaras municipais, departamentos governamentais e
entidades com dever de cooperação, instituições de investigação técnica e
científica, empresas de eletricidade e comunicações e órgãos de
comunicação social.Este ano estará
igualmente presente um grupo de avaliadores constituído por elementos da
Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, do Regimento de
Sapadores Bombeiros de Lisboa, do Serviço Regional de Proteção Civil da
Madeira, do Instituto Nacional de Emergência Médica e do comando dos
corpos de bombeiros das Flores e do Corvo, lê-se no comunicado.