Autor: Susete Rodrigues/Gacs
Este regime de exceção, segundonota do Gacs, publicada esta manhã, permite aos armadores açorianos efetuar capturas desta espécie de atum, utilizada pela indústria conserveira sedeada na Região, sem limite de quota estabelecido.
“Com esta votação, a Região pode continuar a manter os níveis de captura existentes até à data, com benefícios para o rendimento dos pescadores e para as conserveiras açorianas”, afirmou o Diretor Regional das Pescas, Luis Costa, adiantando que a média de captura dos últimos cinco anos é de cerca de sete mil toneladas.
Durante a reunião da ICCAT, que decorreu em Génova, Itália, foi ainda aprovada a proposta de aumento da quota para o rabilho no Atlântico, o que, segundo Luís Costa, "poderá significar que fique disponível para os pescadores açorianos poderem capturar algumas quantidades desta espécie de atum, que pode atingir elevado valor comercial".
Os Açores também defenderam a posição conjunta da União Europeia, Guatemala, Honduras e Panamá que prevê a criação de um grupo de trabalho que vai estudar o impacto do uso de dispositivos artificiais que permitem a agregação de peixe (FADs) nas rotas migratórias dos atuns.