Executivo reconhece "situação económica e social delicada"
Açores/Governo
4 de dez. de 2020, 13:49
— Lusa/AO Online
"A Região Autónoma dos Açores vive
uma situação económica e social delicada, agravada pelas consequências
da pandemia por SARS-CoV-2, que se projeta, de forma dramática, na vida
das pessoas e das empresas, agravando a debilidade empresarial e
condicionando o desempenho da região e das suas indeclináveis
responsabilidades na proteção dos mais desfavorecidos", diz o executivo,
no arranque do documento.De acordo com o
Governo, formado por PSD, CDS e PPM, "a estabilidade política decorrente
de uma maioria plural no plano parlamentar tem de traduzir-se numa
governação que permita aos Açores terem ganhos substanciais em relação
aos indicadores médios da União Europeia, e uma diminuição do peso do
Estado e da região na economia e na sociedade".Nesse sentido, defende o texto hoje revelado, "é não apenas desejável, como possível governar melhor os Açores"."O
XIII Governo Regional dos Açores está consciente da responsabilidade
que o povo açoriano lhe atribuiu no presente quadro parlamentar na
defesa dos interesses dos Açores durante a XII legislatura e determinado
em responder aos desafios presentes e futuros, garantindo um novo ciclo
de desenvolvimento social e económico, de esperança renovada", é dito.O Programa do XIII Governo dos Açores será discutido e votado na próxima semana.O PS perdeu em outubro a maioria absoluta que detinha há 20 anos, elegendo 25 deputados.PSD,
CDS-PP e PPM, que juntos representam 26 deputados, assinaram um acordo
de governação. A coligação assinou ainda um acordo de incidência
parlamentar com o Chega e o PSD um acordo de incidência parlamentar com o
Iniciativa Liberal (IL), somando assim o número suficiente de deputados
para atingir uma maioria absoluta.O novo executivo regional é liderado por José Manuel Bolieiro (PSD) e tem Artur Lima (CDS) como vice-presidente.