Europa tem de ser "mais forte"para enfrentar desafios atuais
30 de jun. de 2022, 07:44
— Lusa/AO Online
“Estamos a sair
de uma pandemia e temos uma guerra com consequências diretas na
Europa”, disse, em conferência de imprensa, após a eleição, salientando
que a atualidade “requer uma Europa mais forte e mais justa” e que
defenda os seus valores.Vasco
Cordeiro, o primeiro português a presidir ao Comité das Regiões da
União europeia (UE), cargo que ocupará nos próximos dois anos e meio,
apelou ainda a uma melhor defesa da política de coesão, em benefício das
regiões, municípios e localidades.No
futuro, nomeadamente após o fim do atual quadro financeiro plurianual
(2021-2027), “a política de coesão deve servir múltiplos interesses,
deve servir também para acudir a situações de emergência, como acontece
com a pandemia e a guerra na Ucrânia”, sublinhou.Vasco Cordeiro defendeu ainda que a política de coesão – um pilar da UE – “tem de se adaptar aos novos tempos”.Vasco
Cordeiro foi primeiro vice-presidente do Comité das Regiões nos últimos
dois anos e meio e agora sucede ao grego Apostolos Tzitzikostas, após
eleição na sessão plenária para a segunda parte do mandato do período
2020-2025.Membro do Comité das Regiões desde 2013, o agora presidente é o primeiro oriundo de uma região ultraperiférica.Em 2012, foi eleito presidente do Governo Regional dos Açores, cargo que ocupou até 2020.