Autor: Lusa/AOonline
Habitualmente o orçamento é aprovado por consenso mas o embaixador dos Estados Unidos junto da ONU, Zalmay Khalilzad, afirmou que, perante a insistência de alguns membros da ONU de financiarem uma reunião de acompanhamento contra o racismo com dinheiro do orçamento das Nações Unidas os Estados Unidos decidiram votar contra.
A conferência sobre o racismo e a discriminação racial, organizada em 2001, em Durban, na África do Sul, cujo acompanhamento esteve em causa envolve uma quantia de 6,7 milhões de dólares.
A delegação norte-americana abandonara, em 2001, esta conferência por considerar que os debates se tinham voltado contra Israel, acusada de praticar uma forma de "apartheid".
Washington é o maior contribuidor individual da ONU, responsável pelo financiamento de 22 por cento do orçamento.
Os Estados Unidos pretendem que o encontro seja financiado com verbas que não estejam incluídas no orçamento e que sejam fruto de contribuições voluntárias.
Ban Ki-moon saudou a aprovação do orçamento, que representa um aumento de 10 por cento face a 2006-2007 mas lamentou que "a resolução não tenha sido adoptada por consenso, rompendo assim uma tradição de 20 anos".
"O secretário-geral exortou todos os Estados membros a voltar a tomar decisões por consenso e a mostrar uma maior flexibilidade e maior sentido de empenhamento que ultrapasse os interesses nacionais individuais, a bem da causa comum do multilateralismo, e da humanidade", segundo um comunicado divulgado pelo serviço de imprensa de Ban ki-moon.
Por outro lado, a Assembleia-Geral aprovou um pacote de 1,28 mil milhões de dólares (891 milhões de euros) para o financiamento, até 30 de Junho de 2008, da força de manutenção de paz conjunta da ONU/União Africana, de 26.000 homens, que deverá destacar-se em breve na província do Darfur, assolada por uma guerra civil.
Votou também o financiamento de 182,4 milhões de dólares (cerca de 127,4 milhões de euros) para a força da ONU, que deve ser destacada para o Chade e para a República Centro Africana para proteger os civis das repercussões do conflito no Darfur.
Ao apresentar o seu plano orçamental, em Outubro, Ban Ki-moon tinha prometido prosseguir as reformas a fim de tornar a ONU mais reactiva e mais eficaz.
O aumento de 23 milhões de dólares (cerca de 16 milhões de euros) pedidos, face ao orçamento de 2006-2007 "não é muito, tendo em conta o que esperam de nós"", disse.
Além do Darfur, referiu "desafios diplomáticos e de segurança no Líbano, Somália, Birmânia e na República Democrática do Congo", bem como "os desafios a mais longo prazo, como a redução da pobreza, principalmente em África, as crises humanitárias em curso, as violações dos Direitos Humanos e o combate global contra o aquecimento climático e o vírus da SIDA".
"O mundo nunca necessitou tanto da ONU e nunca os nossos recursos foram tão solicitados", frisou Ban ki-moon.
A conferência sobre o racismo e a discriminação racial, organizada em 2001, em Durban, na África do Sul, cujo acompanhamento esteve em causa envolve uma quantia de 6,7 milhões de dólares.
A delegação norte-americana abandonara, em 2001, esta conferência por considerar que os debates se tinham voltado contra Israel, acusada de praticar uma forma de "apartheid".
Washington é o maior contribuidor individual da ONU, responsável pelo financiamento de 22 por cento do orçamento.
Os Estados Unidos pretendem que o encontro seja financiado com verbas que não estejam incluídas no orçamento e que sejam fruto de contribuições voluntárias.
Ban Ki-moon saudou a aprovação do orçamento, que representa um aumento de 10 por cento face a 2006-2007 mas lamentou que "a resolução não tenha sido adoptada por consenso, rompendo assim uma tradição de 20 anos".
"O secretário-geral exortou todos os Estados membros a voltar a tomar decisões por consenso e a mostrar uma maior flexibilidade e maior sentido de empenhamento que ultrapasse os interesses nacionais individuais, a bem da causa comum do multilateralismo, e da humanidade", segundo um comunicado divulgado pelo serviço de imprensa de Ban ki-moon.
Por outro lado, a Assembleia-Geral aprovou um pacote de 1,28 mil milhões de dólares (891 milhões de euros) para o financiamento, até 30 de Junho de 2008, da força de manutenção de paz conjunta da ONU/União Africana, de 26.000 homens, que deverá destacar-se em breve na província do Darfur, assolada por uma guerra civil.
Votou também o financiamento de 182,4 milhões de dólares (cerca de 127,4 milhões de euros) para a força da ONU, que deve ser destacada para o Chade e para a República Centro Africana para proteger os civis das repercussões do conflito no Darfur.
Ao apresentar o seu plano orçamental, em Outubro, Ban Ki-moon tinha prometido prosseguir as reformas a fim de tornar a ONU mais reactiva e mais eficaz.
O aumento de 23 milhões de dólares (cerca de 16 milhões de euros) pedidos, face ao orçamento de 2006-2007 "não é muito, tendo em conta o que esperam de nós"", disse.
Além do Darfur, referiu "desafios diplomáticos e de segurança no Líbano, Somália, Birmânia e na República Democrática do Congo", bem como "os desafios a mais longo prazo, como a redução da pobreza, principalmente em África, as crises humanitárias em curso, as violações dos Direitos Humanos e o combate global contra o aquecimento climático e o vírus da SIDA".
"O mundo nunca necessitou tanto da ONU e nunca os nossos recursos foram tão solicitados", frisou Ban ki-moon.