A
iniciativa terá partido do próprio Presidente dos EUA, Donald Trump, e
terá efeito já em 2019, embora os norte-americanos continuem com tropas
no Iraque, com capacidade de desferir ataques na Síria.Numa
mensagem divulgada no Twitter e que parece confirmar a notícia da
retirada das tropas norte-americanas, Trump disse que os Estados Unidos
atingiram o seu objetivo na Síria, que era vencer o grupo extremista
Estado Islâmico."Vencemos
o grupo Estado Islâmico na Síria, a única razão para mim para que
estejamos presentes durante a Presidência Trump", disse o Presidente
norte-americano.De
acordo com fontes do Pentágono hoje citadas por vários meios de
comunicação social, as forças militares dos EUA estão a preparar a
retirada do seu contingente de cerca de dois mil soldados da zona
nordeste da Síria.A
decisão terá sido tomada após uma conferência telefónica entre Donald
Trump e o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, na passada
semana.Nessa
conversa, o Presidente turco terá ameaçado lançar um ataque às forças
curdas no terreno, aliadas dos EUA no conflito contra o Estado Islâmico.Durante
a campanha presidencial de 2016, Donald Trump tinha defendido a
diminuição da presença militar norte-americana no Médio Oriente.Contudo,
quando tomou posse como Presidente dos EUA, Trump recuou nessa
intenção, concordando com assessores militares que o convenceram da
necessidade de manter forças na Síria, para acabar com o Estado
Islâmico.No início de dezembro, o Pentágono tinha desmentido qualquer intenção de retirada da Síria.“As
informações que indicam uma mudança de posição dos EUA (de permanecer
na Síria) são falsas e destinam-se a criar confusão e caos”, disse na
altura uma fonte militar.