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SATA Rallye Açores
Etapa atribulada não impede triunfo de Ricardo Moura
Ricardo Moura e Sancho Eiró não tiveram vida fácil até porque o Mitsubishi Lancer Evo IX voltou a trabalhar intermitentemente a três cilindros a exemplo do que já tinha acontecido no ano passado

Autor: Francisco Veloso
Ainda assim, a vitória de etapa entre os açorianos nunca esteve em causa e a diferença para os seus mais directos adversários acabou por ir crescendo à medida que as classificativas se iam sucedendo. A juntar à pontuação máxima que Moura garantiu para o Campeonato dos Açores, o piloto micaelense ainda conseguiu um muito meritório terceiro lugar no Campeonato de Portugal.
Pedro Vale foi segundo na fase inicial da etapa, conseguindo imprimir bons andamentos ao seu EVO VII até que na classificativa  Marques 1 o piloto se viu a contas com a cedência do diferencial traseiro. Vale deverá regressar para a segunda etapa ao abrigo das regras do super rally.
Quem aproveitou foi Ricardo Carmo que assim efectuou uma excelente operação para o Campeonato dos Açores de Ralis. Com a pontuação obtida, Carmo assume a vice-liderança do campeonato.
Ricardo Carmo, Luís Pimentel e Paulo Rego travaram uma interessante luta nas primeiras classificativas do dia até que Rego se viu apeado do rali devido a problemas mecânicos. Carmo foi controlando e acabou a etapa com uma vantagem de 30,6 segundos para Pimentel. Por sua vez, Fernando Casanova, no Impreza N11 com que se viu obrigado a fazer o rali na sequência da quebra do motor do C2 S1600, terminou em quarto entre os açorianos.
Carlos Costa e Sérgio Silva travaram uma dura batalha, revezando-se na liderança até que o ataque final do homem Citroën C2 R2 GT o fez embolsar os pontos da vitória na primeira etapa. Com mais 15,9 segundos do que Costa, Sérgio Silva foi segundo na etapa mas ainda pode sonhar com a vitória entre os S1600 no final do rali. Bruno Amaral superiorizou-se a Fernando Meneses e terminou o dia em terceiro.
Na Fórmula 2 foi Sandro Andrade quem andou mais depressa mas o alternador queimado e o tempo necessário para o reparar levaram ao excesso de penalização e à consequente exclusão do rali. Olavo Esteves estava na posição certa para aproveitar.