Estudo aponta que mais de 76% das crianças do 1.º ciclo vão para a escola de carro
20 de dez. de 2017, 10:04
— Lusa/AO online
O
sistema de vigilância que analisa o estado nutricional infantil divulga
hoje os seus resultados relativos a 2016, integrando também uma
avaliação sobre a atividade física e sobre os comportamentos sedentários
por parte das crianças. A
percentagem de crianças que se deslocam de automóvel para a escola
cresceu significativamente de 2008 para 2016, passando de 57% para mais
de 76 por cento.No
último ano analisado, mais de 64% dos encarregados de educação
consideraram que o caminho de ida e regresso da escola não era seguro,
sendo as regiões Centro, da Madeira e dos Açores as que têm maior
percentagem de pais a considerarem os trajetos inseguros para as
crianças se deslocarem a pé ou de bicicleta.Além
de questionarem as famílias, os investigadores do estudo coordenado
pelo Instituto Doutor Ricardo Jorge perguntaram também às escolas como
avaliam os acessos aos recintos escolares.Pouco
mais de metade (51,4%) das escolas considerou a acesso à escola seguro,
sendo novamente na Madeira e nos Açores que se detetou uma maior
percentagem de escolas a considerar o caminho de casa para a escola como
inseguro.Para
o estudo Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI) foram
avaliadas 6.745 crianças de 230 escolas portuguesas do 1.º ciclo do
ensino básico (dos 6 aos 8 anos de idade).