Autor: Lusa / AO online
Além do Distrito da Capital registaram-se manifestações de estudantes nos Estados de Carabobo, Mérida, Táchira, Anzoátegui, Lara e Yaracuy, contra o fim da autonomia das Universidades, que dizem está estipulado na reforma constitucional.
Os protestos terminaram com dezenas de detidos em todo o país.
Na cidade de Valência, no estado de Carabobo (250 quilómetros a oeste de Caracas) um jovem ficou ferido e outros cinco foram detidos pela polícia que dispersou uma concentração de estudantes de diversas universidades.
Os estudantes distribuíam panfletos contra a reforma constitucional, na Redoma de Guaparo.
Em Mérida (600 quilómetros a sudoeste de Caracas) um jovem, David Martínez de 24 anos, e um oficial da polícia regional, Félix Gregório Garcia Cuevas de 49 anos, ficaram feridos quando um grupo de encapuzados, vestidos com t-shirts vermelhas, disparou de um veículo em movimento.
Os encapuzados tentaram dissolver uma manifestação de alunos da Faculdade de Direito da Universidade de Los Andes (ULA), que protestavam contra a reforma constitucional, na intercepção das avenidas Los Próceres e Las Américas.
Alfredo Contreras, conselheiro da ULA, denunciou que os encapuzados eram simpatizantes do Presidente Hugo Chávez e se refugiaram num conjunto residencial das proximidades. Segundo o comissário Daniel Quintero, os encapuzados dispararam também contra um grupo de polícias que protegiam os comerciantes da zona.
Em Barquisimeto, Estado de Lara (400 quilómetros a oeste de Caracas) cinco alunos da Universidade Pedagógica Experimental Libertador (Upel) ficaram feridos em confrontos com a polícia regional.
Os confrontos ocorreram depois de um grupo de motociclistas tentar agredir os participantes de uma assembleia de estudantes contra a reforma constitucional.
Além dos estudantes foi ferido um oficial de segurança interna da universidade.
O canal de televisão por satélite TVV (TV da Venezuela) transmitiu declarações de um oficial da Guarda Nacional (polícia militar), cujo filho foi ferido, que reclamava que a Polícia de Lara, estava a usar "balas verdadeiras" para reprimir os manifestantes.
O mesmo canal divulgou imagens de estudantes quando eram espancados e pontapeados por funcionários da polícia de Mérida, no Estado de Mérida.
No Estado de Táchira, 800 quilómetros a sudoeste de Caracas, na cidade de San Cristóbal, pelo menos 38 estudantes foram detidos e um número indeterminado ficaram feridos em confrontos com a polícia.
Um grupo de encapuzados, supostamente alunos da UNET (Universidade de Táchira) sequestrou e incendiou um veículo do Ministério de Ambiente em protesto por uma alegada repressão policial, pelas detenções e pelos maus-tratos a alunos.
Segundo a polícia regional os estudantes incendiaram cinco veículos oficiais em menos de uma semana.
Em Caracas, nas últimas 48 horas, estudantes das universidades Metropolitana, Ávila, Santa Maria e Nova Esparta bloquearam várias ruas, congestionando o trânsito.
Alunos de várias universidades convocaram, para o dia de hoje, uma marcha até ao Supremo Tribunal de Justiça, em Caracas.
Os protestos terminaram com dezenas de detidos em todo o país.
Na cidade de Valência, no estado de Carabobo (250 quilómetros a oeste de Caracas) um jovem ficou ferido e outros cinco foram detidos pela polícia que dispersou uma concentração de estudantes de diversas universidades.
Os estudantes distribuíam panfletos contra a reforma constitucional, na Redoma de Guaparo.
Em Mérida (600 quilómetros a sudoeste de Caracas) um jovem, David Martínez de 24 anos, e um oficial da polícia regional, Félix Gregório Garcia Cuevas de 49 anos, ficaram feridos quando um grupo de encapuzados, vestidos com t-shirts vermelhas, disparou de um veículo em movimento.
Os encapuzados tentaram dissolver uma manifestação de alunos da Faculdade de Direito da Universidade de Los Andes (ULA), que protestavam contra a reforma constitucional, na intercepção das avenidas Los Próceres e Las Américas.
Alfredo Contreras, conselheiro da ULA, denunciou que os encapuzados eram simpatizantes do Presidente Hugo Chávez e se refugiaram num conjunto residencial das proximidades. Segundo o comissário Daniel Quintero, os encapuzados dispararam também contra um grupo de polícias que protegiam os comerciantes da zona.
Em Barquisimeto, Estado de Lara (400 quilómetros a oeste de Caracas) cinco alunos da Universidade Pedagógica Experimental Libertador (Upel) ficaram feridos em confrontos com a polícia regional.
Os confrontos ocorreram depois de um grupo de motociclistas tentar agredir os participantes de uma assembleia de estudantes contra a reforma constitucional.
Além dos estudantes foi ferido um oficial de segurança interna da universidade.
O canal de televisão por satélite TVV (TV da Venezuela) transmitiu declarações de um oficial da Guarda Nacional (polícia militar), cujo filho foi ferido, que reclamava que a Polícia de Lara, estava a usar "balas verdadeiras" para reprimir os manifestantes.
O mesmo canal divulgou imagens de estudantes quando eram espancados e pontapeados por funcionários da polícia de Mérida, no Estado de Mérida.
No Estado de Táchira, 800 quilómetros a sudoeste de Caracas, na cidade de San Cristóbal, pelo menos 38 estudantes foram detidos e um número indeterminado ficaram feridos em confrontos com a polícia.
Um grupo de encapuzados, supostamente alunos da UNET (Universidade de Táchira) sequestrou e incendiou um veículo do Ministério de Ambiente em protesto por uma alegada repressão policial, pelas detenções e pelos maus-tratos a alunos.
Segundo a polícia regional os estudantes incendiaram cinco veículos oficiais em menos de uma semana.
Em Caracas, nas últimas 48 horas, estudantes das universidades Metropolitana, Ávila, Santa Maria e Nova Esparta bloquearam várias ruas, congestionando o trânsito.
Alunos de várias universidades convocaram, para o dia de hoje, uma marcha até ao Supremo Tribunal de Justiça, em Caracas.