Este ano 68 jornalistas foram assassinados, a maioria em cenários de conflito
13 de dez. de 2024, 12:32
— Lusa/AO Online
De
acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e
Cultura (UNESCO), o número de jornalistas que foram mortos este ano em
funções é inferior aos dois anos anteriores - 74 em 2023 e 88 em 2022 -,
mas há ainda vários casos por verificar.Dos
68 jornalistas assassinados, 60% (42 profissionais) morreram enquanto
trabalhavam em países em conflito, o que representa a maior percentagem
numa década.Dezoito morreram na Palestina,
quatro na Ucrânia e na Colômbia, três no Iraque, no Líbano, em Myanmar e
no Sudão e um jornalista na Síria, no Chade, na Somália e na República
Democrática do Congo."Em situações de
conflito, é fundamental contar com informação fiável para ajudar as
populações afetadas e informar o mundo. É inaceitável que os jornalistas
paguem este trabalho com as próprias vidas", afirmou a diretora-geral
da UNESCO, Audrey Azoulay, em nota de imprensa.Os
dados compilados pela UNESCO baseiam-se em casos registados pelas
principais organizações de defesa da liberdade de imprensa e não incluem
os jornalistas que morreram em circunstâncias não relacionadas com
trabalho.