Espanha com nível de contágios a subir tem 11.000 novos casos positivos

Covid-19

16 de dez. de 2020, 18:55 — Lusa/AO Online

As autoridades sanitárias espanholas também contabilizaram mais 195 mortes desde terça-feira atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 48.596.O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha está a aumentar desde sexta-feira passada, havendo hoje 201 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias (mais dois do que na terça-feira), sendo as regiões com os níveis mais elevados a de Baleares (307), País Basco (267), Madrid (248).O ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa defendeu hoje à tarde que “há que tomar medidas com prontidão e celeridade” para alterar a tendência de subida dos contágios.O responsável governamental afirmou que se mantém o plano de luta contra a pandemia que estava previsto para a época natalícia, que prevê uma limitação da movimentação de pessoas entre comunidades autónomas espanholas, e apelou aos governos regionais, que têm autonomia em questões de saúde, para endurecer as medidas em vigor.Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais 1.204 pessoas com a doença, das quais 223 na Catalunha, 209 em Madrid e 150 na Comunidade Valenciana. Em todo o país há 11.346 pessoas hospitalizadas com a covid-19, o que corresponde a 9,21% das camas, das quais 1.964 pacientes em unidades de cuidados intensivos, o que corresponde a 20,50% das camas desse serviço.O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, já tinha alertado esta manhã para o "aumento preocupante das infeções" de covid-19 nos últimos dias e assegurou que, se for necessário, irá propor o endurecimento das medidas contra a pandemia durante o período do Natal."Não podemos relaxar. Não podemos baixar a guarda [...]. Lutámos muito durante todo o ano, unidos, e estamos perante este último esforço", disse o chefe do executivo de esquerda durante um debate no parlamento em que deu conta da situação sanitária no país.Pedro Sánchez pediu aos cidadãos que façam um esforço derradeiro e que não baixem a guarda às portas do início da vacinação, prevista para o início de 2021."Não vamos deitar tudo a perder. Depende de nós não abrir a porta a uma terceira vaga", disse o chefe do Governo.